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Notícias

11 Abril de 2016

Criam sistema de sementes e sensores que ajuda a manter uma horta

 
Já imaginou ter aquela ajudinha básica pra manter sua horta doméstica em pé? Pode ser que esse auxílio chegue até você por meio projeto Quintal Mágico, desenvolvido pelos estudantes brasileiros José Neto, Luiza Voll, Paulo Paciência e Marcela Porto. Os quatro criaram um serviço de assinatura de sementes e um sistema de sensores que vão indicar como cuidar de cada planta.
 
A ideia foi desenvolvida entre os dias 16 e 20 de março durante o Hackathon Ekos: Mãos na Mata, promovido pela Natura em Belém, no Pará. O grupo se conheceu entre 32 participantes de diversos estados brasileiros, que se juntaram para trocar figurinhas e  apresentar um protótipo que conectasse as pessoas à natureza.
 
A junção deles, que não tinham experiência em tecnologia, foi na base de sintonia pura. “Sabe quando você se encontra com alguns amigos para passar um tempo e conversar? Em alguns minutos estávamos contanto sobre nossas vidas, das experiências com a natureza e viajando sobre o tema do projeto. A essência dele surgiu sem nem notarmos”, contou Paulo ao Hypeness.
 
O projeto, que foi o vencedor, consiste em conectar conhecimentos populares com novas tecnologias para a manutenção de um quintal. “Várias pessoas gostam de ter um espaço em casa para cultivar plantas, mas, com a correria do cotidiano, esquecem de cuidar delas. A ideia do Clube Quintal Mágico é o fornecimento de um pacote de sementes selecionadas e sensores que irão ajudar no cultivo adequado de uma pequena horta ou jardim”, explicou o estudante de engenharia de produção José Neto.
 
A proposta apresentada pelo grupo após mais de 30 horas de prototipagem é disponibilizar sensores que meçam, por exemplo, a umidade do solo e indiquem quando a planta necessita de água, além de outros nutrientes, através de indicação de luzes e alertas em um aplicativo. “Não queremos automatizar a relação das pessoas com as suas plantas, queremos fazer com que elas sejam cada vez mais bem sucedidas, com mais conhecimento e prazer para todos (pessoas e plantas!)”, disse Luiza.
 
Os quatro ganharam impressoras 3D e criaram interesse em utilizá-la. “Mudei minha perspectiva sobre tecnologia, e já me inscrevi em cursos de programação e Arduíno”, avisou a estudante de ciências econômicas Marcela. O próximo passo agora é pesquisar mais para viabilizar o projeto, que é de domínio público, dentro do mercado. “Estamos empenhados em tornar a experiência do Quintal Mágico acessível para as pessoas. Queremos viabilizar nossas ideias, torna-las economicamente atrativas, sem perder a essência de conectar e envolver pessoas e plantas”, concluiu Paulo.
 
O papel da Natura agora é apresentar os protótipos para os executivos da marca e empresas parceiras que fazem parte do ecossistema empreendedor (aceleradoras, fundos, agências de fomento). Mas Luciana Hashiba, gerente de inovação, explicou ao Hypeness que o grupo tem total liberdade para escolher como vai tornar o projeto em produto. “Além da geração de projetos, nosso objetivo com o hackathon é contribuir para o próprio ecossistema de inovação, mostrando o potencial do trabalho colaborativo, em rede, gerando uma mudança de cultura”.
 
Outros sete projetos foram apresentados no encerramento da maraton, como um jogo de tabuleiro educativo que trabalha cheiros e texturas de frutos da Amazônia e de outros biomas, estimulando os participantes a adquirirem conhecimentos sobre insumos naturais.
 
Durante o evento também foi apresentado o primeiro projeto desenvolvido pela empresa a partir de uma das ideias vencedoras de seu primeiro Hackathon, realizado em 2014: um sistema de personalização de sabonetes da marca.
 
 
Fonte: Hypeness
 
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