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Notícias

24 Fevereiro de 2016

Aluna brasileira cria isopor a partir de cana-de-açúcar

 
 
A ideia veio depois que Sayuri Minamoto Magnabosco, de 17 anos, viu a mãe chegar do mercado com produtos embalados com isopor, material que contribui com o acúmulo de resíduos nos lixões e aterros, e que demora de 100 a 300 anos para se decompor.
 
A estudante do ensino médio de Curitiba, Paraná, pensou em uma solução: por que não produzir bandejas a partir do bagaço da cana-de-açúcar?
 
O talento da jovem e ajuda da mãe e dos professores fizeram com que a bandeja biodegradável saísse do papel. Um ano depois, tem até pedido de patente e uma quantia invejável de prêmios para a garota cientista.
 
Como
 
A ideia é simples, da maneira como deve ser um projeto científico no ensino médio, defende o professor Cornélio Schwambach, orientador de Sayuri.
 
A cana ela conseguiu com um vendedor de caldo, perto de casa. Bateu no liquidificador de casa e misturou àquela cola branca caseira, que os mais antigos conhecem bem: farinha de trigo e água, fervidos no fogão.
 
A parte difícil foi secar no sol. É que o clima de Curitiba não ajudou muito (“alguns eu deixei para secar no forno”).
 
Outra dificuldade: encontrar uma “solução básica” para misturar ao bagaço para impedir a fermentação.
 
Esta é uma etapa importante, porque a bandeja não podia ser tão biodegradável a ponto de estragar, enquanto o alimento ainda está próprio para consumo.
 
“Pesquisei nos produtos de limpeza, vi o que era utilizado, e encontrei uma substância que não teria nenhum efeito tóxico sobre o bagaço”, explicou.
 
Mas como conseguiu escolher um produto químico desses? Sayuri conta que foi com a ajuda da mãe, que é farmacêutica e “conhece bastante de substâncias”.
 
Marina, a mãe, nega: “Que nada, ela fez tudo sozinho, é superautodidata”.
 
invencaoisopor
 
 
Iniciação científica
 
O Colégio Bom Jesus criou em 2011 o programa de Iniciação Científica (IC) para o ensino médio. É uma forma de canalizar a criatividade dos adolescentes em prol da ciência.
 
Sayuri é da segunda geração de orientados. Sua coleção de medalhas inclui passagens pelas feiras de ciências da Usina de Itaipu, da Universidade de São Paulo (USP) – a maior do país–e da chamada Olimpíada dos Gênios, realizada em Nova York.
 
 
Fonte: Sonoticiaboa.
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