Em um ano ela visitou quatro continentes e, durante esse percurso, reviu valores e mudou alguns hábitos, como sua relação com a maquiagem, recurso abolido em sua jornada, que ela relata em seu livro A year without make-up – Tales of a 20-something traveler (Um ano sem maquiagem – contos de uma viajante de vinte e poucos anos).

 

Durante a viagem, Yoder percebeu que seria incabível continuar com seus rituais de se maquiar, como por exemplo, quando viveu numa van na Austrália. Passar máscara no espelho retrovisor era simplesmente algo cômico. Ela foi abandonando os hábitos e ganhando tempo para fazer outras coisas. O mais importante é que o processo foi natural e indolor. A autora comenta: “Meu segredo de beleza estava escrito na minha cara: Eu estava tão feliz. Olhos sorridentes compensaram totalmente a falta do delineador”.

 

Com a certeza de que nossos costumes culturais de beleza são uma grande besteira opressiva, Yoder passou a se sentir tão bem que não via mais a necessidade de se maquiar por meia hora todas as manhãs para parecer um ser humano decente e ficar feliz consigo mesma.

 

Yoder conta que sua percepção foi agravada pela sua observação antropológica do fato de que as mulheres do mundo todo têm de se ajustar ao conceito cultural de beleza. Ela voltou para os EUA com uma nova visão, não de uma radical que prega o fim do uso da maquiagem, que ela voltou a usar (numa frequência diferente), mas de que o poder em escolher o que você quer para você é libertador.

 

 

 

Fonte: Hypeness