PPGEnsino

Andreia Aparecida Guimarães Strohschoen

Silvana Neumann Martins

Jacqueline Silva da Silva

Rogério José Schuck

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs)

Kári Lúcia Forneck

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs)

A realidade decorrente do cenário educacional imposto pela Pandemia Covid-19 vem requerendo adaptações nos modelos pedagógicos com a inserção de práticas de ensino digitais. Reconhecemos o conceito de educação on-life (SCHLEMMER, DI FELICE e SOUZA, 2020; MOREIRA e SCHLEMMER, 2020), como base epistemológica para concretizar o ensino da leitura (KINTSCH e RAWSON, 2013; KLEIMAN, 2014) e da produção textual (GUEDES, 2009) para o desenvolvimento da meta-aprendizagem (FADEL, BIALIK e TRILLING, 2017). Intencionamos verificar como potencializar práticas de leitura e de produção textual por meio de experimentação digital, para o desenvolvimento da meta-aprendizagem em uma abordagem pautada na concepção de educação on-life, em contexto de pós-pandemia. Para tanto, esta pesquisa prevê: observação de aulas de Língua Portuguesa de duas turmas do 9º ano da escola parceira do grupo de pesquisa; elaboração de um levantamento de recursos digitais para o ensino da leitura e da escrita, a fim de compor uma sequência didática (DOLZ, NOVERRAZ e SCHNEUWLY, 2004), a ser aplicada em uma das turmas de observação; elaboração de indicadores de avaliação do desenvolvimento de habilidades de meta-aprendizagem da leitura e da escrita e do desenvolvimento de estratégias de educação on-life, em contextos pedagógicos pós-pandemia. Esperamos contribuir nos estudos sobre o ensino da leitura e da produção textual, por meio da interação com tecnologias digitais, bem como contribuir na hipótese de que as habilidades de ler e escrever em uma perspectiva de educação on-life constituem-se estratégias de meta-aprendizagem e podem ser potencialmente desenvolvidas por meio da interação com tecnologias digitais.

Derli Juliano Neuenfeldt

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs)

Essa pesquisa tem como objetivo investigar como a Educação Física Escolar foi e está sendo desenvolvida nos Anos Finais do Ensino Fundamental, a partir da experiência construída no período da pandemia de Covid-19, destacando práticas pedagógicas que emergiram e que possuem potencialidade para serem incorporadas no ensino presencial ou são suscetíveis a permanecerem no ensino remoto. Esta pesquisa é qualitativa, descritiva e de campo. Além disso, é uma pesquisa bibliográfica que se propõe a identificar e analisar a produção do conhecimento em periódicos científicos sobre práticas pedagógicas na Educação Física Escolar e o período da pandemia de Covid-19. O contexto da pesquisa será a rede municipal de ensino de Arroio do Meio/RS/BRA. Nos propomos a investigar duas escolas. Quanto aos participantes será realizada com a direção das escolas, professores de Educação Física e alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental. Essa pesquisa contribuirá para a inovação no campo educacional, pois o estudo se propõe a conhecer e divulgar práticas de ensino diferenciadas e inovadoras, desenvolvidas por professores de Educação Física dos Anos Finais do Ensino Fundamental. Tal perspectiva possibilita a qualificação da formação continuada de docentes, buscando aprimorar as práticas pedagógicas por eles desenvolvidas no cotidiano escolar, promovendo um olhar para o ensino a partir do corpo, das práticas corporais, mas também para o potencial do uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação.

Jacqueline Silva da Silva

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs)

Esse estudo, através do desenvolvimento de uma pesquisa de abordagem qualitativa, busca investigar a representação do olhar da criança sobre a Escola de Educação Infantil a fim de aprimorar o cotidiano desse espaço onde as mesmas habitam - em torno de 12 horas diárias - permitindo que ele seja reestruturado, a partir do que elas têm a nos dizer sobre a escola. E, para isso, o projeto proposto pretende realizar Rodas de Conversa com as crianças e seus professores, a respeito do cotidiano escolar, através de um rol de situações de aprendizagem que serão construídas para serem disparadoras das mesmas; também será realizada a técnica do painel que buscará propor o compartilhamento de ideias, interesses e necessidades, entre as crianças e os adultos que participam do cotiano da escola, averiguando aspectos que possam ser potencializados na escola de Educação Infantil e, também, em conjunto, a operacionalização dos mesmos. O registro fotográfico, a criação de desenhos, o diário de campo e filmagens, serão outros instrumentos de pesquisa a serem utilizados com as crianças e pelos pesquisadores. Diante do exposto, esperase que essa investigação promova momentos intensos e significativos entre as crianças e seus pares, entre as crianças e a comunidade interna da escola confirmando a importância de escutarmos as crianças, de sabermos o que elas têm a nos dizer e que podemos aprender com elas. Acreditamos que o impacto esperado com esse estudo está na possibilidade de mostrarmos que as crianças são protagonistas, precisam ser ouvidas, que temos muito a aprender com elas e que a escola de Educação Infantil precisa ser das crianças e não para elas, e isso só será possível se as inserirmos nas tomadas de decisões. Por fim, cabe ressaltar que quando a escola de Educação Infantil reconhecer o protagonismo infantil, latente e pulsante, talvez descubra uma leveza maior nos processos de ensinar e aprender, encontrando a recíproca necessária para a garantia da autonomia e participação de todos os atores e autores: crianças, professores, famílias e a comunidade escolar. Talvez, então, a escola deixe de ser tão seria, tão direcionadora de rotinas rotineiras, que tratam da mesmice do dia a dia, tão cheia de normas que engessam as crianças de todas as formas e, mais do que reconhecer, passe a favorecer o Protagonismo infantil.

Andreia Aparecida Guimarães Strohschoen

Jacqueline Silva da Silva

Silvana Neumann Martins

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs)

A presente proposta insere-se no Projeto de Pesquisa institucional: PRINCÍPIO DA INVESTIGAÇÃO E PEDAGOGIA EMPREENDEDORA. Está ligado aos programas de Pós-graduação Doutorado e Mestrado em Ensino (PPGEnsino) e Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Exatas (PPGECE), desenvolvidos no Centro Universitário UNIVATES, tendo início neste ano, no mês de março de 2017, estando sob a coordenação da prof. Dra. Jacqueline da Silva, sendo a proponente desta proposta, integrante da equipe de pesquisadores. Objetiva problematizar como os professores e alunos das turmas de Educação Infantil e Ensino Fundamental das escolas parceiras neste estudo, têm percebido e utilizado os espaços não formais de ensino disponíveis (institucionalizados e não institucionalizados) no ensino de Ciências, considerando a alfabetização científica dos alunos. Trata-se de pesquisa de abordagem qualitativa, a ser realizada em duas escolas da rede municipal de ensino pertencentes a cidade de Lajeado/RS. Os instrumentos para a geração dos dados serão observações sistemáticas que comporão o Diário de bordo a ser produzido pelos pesquisadores, além de entrevistas semiestruturadas. Espera-se ao final deste estudo conhecer como os professores e alunos das turmas de Educação Infantil das escolas em estudo têm percebido e utilizado espaços não formais de ensino disponíveis (institucionalizados e não institucionalizados) no ensino de Ciências, considerando a alfabetização científica dos alunos. Além de produzir material técnico/e-book sobre práticas pedagógicas voltadas à alfabetização científica em espaços formais e não formais de ensino para ser utilizado por professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, socializando as atividades desenvolvidas nesta pesquisa.

Silvana Neumann Martins

Kári Lúcia Forneck

Jacqueline Silva da Silva

Andreia Aparecida Guimarães Strohschoen

Rogério José Schuck

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs)

Não é de hoje que o Brasil vem enfrentando sério desafio na educação, especialmente no que diz respeito a preparar o aluno para ser um leitor competente, ou seja, aquele que consegue dar sentido ao texto. Prova disso, são os baixos desempenhos de estudantes brasileiros na prova PISA e na Prova Brasil, que têm foco na compreensão leitora, uma habilidade essencial para a inserção do indivíduo no mundo letrado (DIESEL, 2016). Para melhorar esses índices, acredita-se que o professor deve criar, desenvolver e executar práticas pedagógicas inovadoras voltadas para o desenvolvimento da compreensão leitora em todas as áreas do conhecimento. Neste projeto existe a crença de que a utilização de metodologias ativas de ensino e dos ODAs podem contribuir nessa perspectiva, por oportunizarem espaços de aprendizagem em que os alunos podem construir sua autonomia leitora, através do desenvolvimento de habilidades de inferenciação (SOLÉ, 1998). No entendimento da equipe de pesquisadores desta proposta, desenvolver, criar e executar práticas pedagógicas inovadoras pode contribuir nos processos de ensino e de aprendizagem, sobretudo no que diz respeito à melhora da compreensão leitora. Pensando nisso, estão sendo desenvolvidos objetos digitais de aprendizagem (ODAs), como uma das ações de um projeto de pesquisa desenvolvido na Univates e coordenado pela proponente deste projeto. Os objetos de aprendizagem, cuja produção foi descrita e explicada em Forneck, Fuchs e Bersch (2015), têm o propósito de focar a aprendizagem de estratégias metacognitivas de leitura, as quais contribuem para a formação de um leitor autônomo e consciente dos processos de compreensão dos quais deve dar conta como leitor proficiente. A fim de verificar a eficácia desses objetos de aprendizagem como metodologias ativas para o ensino da leitura, o projeto aqui proposto pretende, também, desenvolver intervenções didáticas de modo a evidenciar a contribuição efetiva dos objetos digitais nos processos de aprendizagem da inferenciação e na estruturação de uma metodologia ativa de ensino da leitura. Assume-se, portanto, nesta proposta, que esses objetos podem ser entendidos como metodologias ativas de ensino, já que exigem uma postura ativa do estudante em relação ao seu aprendizado, favorecendo a promoção de sua autonomia (MARTINS et al., 2016). Por fim, cabe ressaltar que as metodologias ativas de ensino muito têm a contribuir nesse aspecto, já que pressupõem o envolvimento ativo dos alunos no aprendizado da compreensão leitora. Um leitor proficiente, ativo, significa um leitor que reflete sobre seu processo de leitura. Os recursos educacionais digitais, vistos sob o ponto de vista das metodologias ativas de ensino, também podem favorecer esse processo de construção de um leitor ativo, pois possibilitam uma postura autônoma dos estudantes.

Kári Lúcia Forneck

Consórcio STHEM Brasil

Neste projeto, pretendemos avaliar até que ponto a capacidade de resumir textos acadêmicos, concretizada pela produção do modelo situacional do texto (KINTSCH; RAWSON, 2013), pode ser assumida como estratégia de leitura metacognitiva e como metodologia para o ensino da leitura no ensino superior. Esperamos ampliar o entendimento do processamento da compreensão da leitura em ambientes digitais em um contexto metacognitivo, bem como contribuir para o desenvolvimento de metodologias de ensino de leitura mediadas por ambientes digitais que promovam experiências de meta-aprendizagem no ensino superior. Esta pesquisa está sendo desenvolvida com financiamento proveniente do edital STHEM-LASPAU/HARVARD.