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Detalhes do Projeto de Pesquisa

Ecologia de Comunidades vegetais: estrutura e restauração ecológica, diversidade e potencialidades para a exploração sustentável

Coordenação: Elisete Maria de Freitas

Pesquisadores:
Elisete Maria de Freitas 
 
Lucélia Hoehne
 
Daiane Heidrich
 
Liana Johann
 

Órgãos Financiadores:

Fundação Vale do Taquari de Educação e Desenvolvimento - FUVATES


Resumo:

O projeto objetiva caracterizar comunidades vegetais de remanescentes preservados ou em regeneração na Depressão Central do Estado quanto à riqueza florística, parâmetros estruturais, banco de sementes do solo e, consequentemente, quanto ao seu comprometimento pela presença de espécies exóticas invasoras. Além disso, visa indicar espécies com potencial alimentício, fitoterápico, ornamental e/ou alelopático para exploração sustentável, contribuindo para a preservação da biodiversidade brasileira. Serão selecionadas áreas de vegetação nativa, inseridas nos biomas Mata Atlântica e Pampa, para realização de estudos florístico e fitossociológico. Os levantamentos florísticos e fitossociológicos serão realizados, respectivamente, pelo método de caminhamento e do estabelecimento de unidades amostrais em tamanho e em número correspondente à fisionomia da cobertura vegetal e à extensão das áreas de estudo. Com os dados serão definidos os parâmetros de cobertura e frequência, índice de valor de importância (IVI) e índices de diversidade. Amostras de solo, coletadas durante o estudo fitossociológico, serão mantidas em casas de vegetação para acompanhamento da germinação e identificação das plântulas, fornecendo informações quanto à diversidade, abundância e presença de espécies invasoras no banco das áreas de estudo. Listas de espécies exóticas invasoras e nativas com potencial para diferentes usos a serem confirmados a partir de estudos específicos serão elaboradas. Extrato de suas folhas, flores e frutos serão utilizados para avaliação do potencial alelopático de espécies invasoras com o estabelecimento de bioensaios de germinação e crescimento, utilizando espécies nativas comuns nas áreas estudadas como espécies receptoras. De modo inverso, extratos e óleos essenciais de espécies nativas serão utilizados em testes de alelopatia para avaliar efeitos fitotóxicos sobre a germinação e o crescimento de espécies invasoras. Espécies campestres de ocorrência restrita ao bioma Pampa serão caracterizadas morfológica e anatomicamente com o intuito de conhecer adaptações apresentadas e que favorecem a sobrevivência às condições ambientais específicas desses campos. Espera-se, como resultados: ampliar o conhecimento sobre a diversidade florística e a estrutura de comunidades vegetais dos dois biomas do RS; conhecer e caracterizar a população de espécies exóticas que estão invadindo formações vegetais da região central do RS, indicando medidas que devem ser adotadas para a sua erradicação; descobrir espécies nativas cujos compostos metabólitos presentes nos extratos ou no óleo essencial possam ser utilizados no futura para a produção de bioherbicidas que atuem no controle de espécies invasoras; e indicar espécies nativas para a exploração econômica em agroflorestas ou áreas de reserva legal, contribuindo para a preservação da biodiversidade.

Sub projetos
Coordenação: Elisete Maria de Freitas
Pesquisador(a):
Elisete Maria de Freitas
 
Eduardo Miranda Ethur
 
Liana Johann
 
Lucélia Hoehne
 
Fernanda Bruxel
 
Camille Eichelberger Granada
 
Mônica Jachetti Maciel
 
Shirley Martins Silva
 
Mara Cíntia Winhelmann
 
Raul Antonio Sperotto
 
Liliana Essi
 
Amanda Pastório Borges
 
Maiqueli Longaretti Bonetz
 
Luana Lermen Becchi
 
Marina Chiapperin
 
Ikram Bashir

Fontes Financiadoras:

CMPC CELULOSE RIOGRANDENSE


Resumo:
Os recursos fitogenéticos do Brasil apresentam potencial para o desenvolvimento de produtos em diferentes áreas, favorecendo o desenvolvimento sustentável e elevando a qualidade de vida. Paralelo a isso, o uso desmedido de herbicidas, além de outros agroquímicos sintéticos, tem contribuído para o surgimento de problemas ambientais e de saúde pública. É nesse contexto que os metabólitos secundários de plantas nativas constituem uma alternativa importante. Testes de fitotoxidez e da atividade inseticida já realizados pela equipe do presente projeto, com o óleo essencial (OE) de Hesperozygis ringens (Benth.) Epling, espécie nativa do Pampa, mostraram efeitos tóxicos sobre plantas e artrópodes causadores de danos econômicos. A confirmação desse potencial depende de mais estudos. Diante disso, o projeto visa investigar os efeitos tóxicos do OE de H. ringens sobre plantas, visando o desenvolvimento de um produto natural como alternativa ao uso de herbicidas. Acredita-se que os metabólitos secundários do OE apresentam efeitos letais sobre os organismos alvos, tanto em ambientes protegidos como em campo. E que seus efeitos sobre plantas nativas e cultivadas, insetos nativos e microrganismos do solo sejam mínimos ou inexistentes. Será realizada a caracterização molecular das populações da espécie e do OE por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. O OE será aplicado em testes de germinação e crescimento de plantas nativas, cultivadas e infestantes, e sobre as mesmas espécies, porém adultas, para avaliação dos efeitos sobre processos fisiológicos e estrutura e ultraestrutura dos tecidos. Testes de toxidez serão realizados sobre solos (efeitos sobre microrganismos) e sobre pulgões. O delineamento experimental será inteiramente casualizado e os dados serão submetidos a análises estatísticas. Espera-se que o OE seja tóxico para espécies infestantes testadas, favorecendo o desenvolvimento de um novo produto.
Coordenação: Elisete Maria de Freitas
Pesquisador(a):

Elisete Maria de Freitas


Fontes Financiadoras:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq

COOPERATIVA VINICOLA GARIBALDI LTDA


Resumo:

A videira é uma das plantas frutíferas mais cultivadas mundialmente, sendo seus frutos consumidos in natura ou utilizados para a produção suco, vinho e outras bebidas alcoólicas, como uva passa, planta ornamental e para produção de cosméticos. A fim de melhorar as características dos frutos, adaptar as videiras às condições ambientais de uma determinada região ou torná-las resistentes a patógenos ou estresse abiótico, realiza-se o melhoramento genético, obtendose novas cultivares. O projeto visa desenvolver uma variedade de videira para a cooperativa e aprimorar a qualidade do suco de uva a partir do cruzamento de duas cultivares, visando a junção de características de alta produtividade, elevado teor de açúcar natural e intensa coloração, bem como características organolépticas de aroma e sabor. O desenvolvimento do projeto segue em sigilo com a cooperativa.

Coordenação: Elisete Maria de Freitas
Pesquisador(a):
Elisete Maria de Freitas
 
Liana Johann
 
Fernanda Bruxel
 
Carla Roberta Orlandi
 
Mara Cíntia Winhelmann
 
Vinicius Leão da Silva
 
Rodrigo Gastmann
 
Marcos Vinícius Vizioli Klaus
 
Diego Brandão de Brito
 
Amanda Pichani Primaz
 
Augusto Pretto Chemin
 
Amanda Janner Marques
 
Cleberton Diego Bianchini
 
Gabriela Mússio
 
Luiza Picoli Ribeiro
 
Mathias Hofstätter
 
Fernanda Dias Ferreira
 
Cassiele de Cassia Lima Brunheira

Fontes Financiadoras:

Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE)


Resumo:
As florestas ribeirinhas na Bacia Hidrográfica do Rio Taquari encontram-se intensamente degradadas, causando danos econômicos e ambientais e exigindo a aplicação de medidas que auxiliem na reversão dessa situação. Diante disso, o projeto tem como objetivo avaliar diferentes metodologias de restauração da cobertura vegetal de áreas degradadas a serem aplicadas nas margens do rio Forqueta e Taquari, definindo-se os procedimentos mais adequados a serem adotados nesses ecossistemas na Região do estudo. As atividades estão sendo realizadas em nove áreas degradadas para aplicação, de forma associada, de diferentes métodos de restauração da cobertura vegetal. Dispersão de sementes; plantio direto; nucleação; instalação de poleiros e transposição de solo, associado à remoção de exóticas invasoras; e sucessão natural, com e sem remoção de sementes, são os métodos a serem adotados. Além da aplicação das metodologias de restauração, em seis áreas também serão realizados estudos de banco de sementes do solo e de chuva de sementes para avaliar o potencial de sucessão natural. A avaliação da eficiência das metodologias está sendo realizada a partir de levantamentos fitossociológicos trimestrais em cada uma das áreas. Espera-se que ocorra a restauração da cobertura vegetal nas áreas de aplicação das metodologias, sendo possível definir os métodos mais eficientes a serem aplicados nas margens de rios e arroios da nossa Região.
Coordenação: Elisete Maria de Freitas
Pesquisador(a):
Elisete Maria de Freitas
 
Eduardo Miranda Ethur
 
Liana Johann
 
Lucélia Hoehne
 
Fernanda Bruxel
 
Camille Eichelberger Granada
 
Clelia Paulete Correia Neves Afonso
 
Shirley Martins Silva
 
Mara Cíntia Winhelmann
 
Júlia Gastmann
 
Raul Antonio Sperotto
 
Jéssica Adriane Barth
 
Amanda Pichani Primaz
 
Mathias Hofstatter
 
Amanda Pastório Borges
 
Michele Guadagnin
 
Maiqueli Longaretti Bonetz
 
Luana Lermen Becchi
 
Alícia Maria Pereira
 
Camila Thais Sheibler
 
Marina Chiapperin
 
Alice Hildegard Kayser
 
Ana Caroline Giacomin
 
Fabieli Zanotelli de Oliveira
 
Gabriela Larissa Kock
 
Rosa Maria Varela Montoya
 
Francisco Antonio Macias Dominguez
 
Ikram Bashir

Fontes Financiadoras:
ERVATEIRA PUTINGUENSE

Resumo:
O projeto tem o objetivo de avaliar a viabilidade do uso de extratos aquosos de folhas, frutos verdes e frutos maduros de Ilex paraguariensis para o desenvolvimento de um herbicida natural como alternativa ao uso de agrotóxicos. Os extratos serão testados sobre diferentes espécies infestantes de cultivos agrícolas em testes de germinação e crescimento em laboratório. O extrato de maior toxidez sobre as espécies infestantes nos testes in vitro será utilizado em experimentos com as mesmas espécies em casa de vegetação e campo. Para avaliar a viabilidade do uso do(s) extrato(s) mais tóxicos, visando o desenvolvimento de um bioherbicida, a concentração com efeitos fitotóxicos será testada sobre plantas nativas, plantas cultivadas, abelhas e sobre microrganismos do solo. Os extratos também serão caracterizados e os compostos, presentes em maior quantidade, serão utilizados em testes que avaliem a toxidez de cada um sobre plantas infestantes, visando identificar quais são os responsáveis pela atividade tóxica. Espera- se que os resultados obtidos nos testes em laboratório se confirmem em testes em casa de vegetação e/ou campo, com toxicidade somente sobre as espécies alvos, favorecendo o desenvolvimento de um produto natural para uso em sistemas produtivos. O estudo beneficiará a preservação e o uso sustentável da biodiversidade e estimulará a bioeconomia no país e favorecerá o atendimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.
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