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Detalhes do Projeto de Pesquisa

Propagação de espécies vegetais nativas regionais de importância econômica e ambiental

Coordenação: Dra. Elisete Maria de Freitas

Pesquisadores:

Dra. Elisete Maria de Freitas
Dra. Lucélia Hoehne
Dr. Claudimar Sidnei Fior – Programa de Pós-graduação em Fitotecnia da UFRGS
Dr. Eduardo Miranda Ethur
Dra. Clélia Paulete Correia Neves Afonso - Instituto Politécnico de Leiria (IPL), Portugal.


Bolsistas:

- 4 bolsas Univates

- 1 bolsa CNPq 

- 1 bolsa Fapergs


Mestrandos:

Marelise Teixeira
Miriam Helena Kronhardt
Joseane Siqueira


Doutorandos:

Lauren Medina


Órgãos Financiadores:

- Centro Universitário UNIVATES


Resumo:

Mesmo detentor da maior diversidade biológica do Planeta, o que inclui centenas de espécies nativas com potencial para alimentício, a dieta alimentar da população brasileira é simplificada e dependente de recursos genéticos oriundos de outros países. No entanto, poucas dessas espécies são conhecidas ou estão disponíveis no mercado. Isso é consequência da negligência brasileira para esta riqueza, da cultura que privilegia produtos e cultivos exóticos e desvaloriza os benefícios das espécies nativas e da existência de poucas pesquisas para investigar o potencial das espécies brasileiras. O projeto tem como objetivo, identificar o potencial para a exploração sustentável de espécies vegetais nativas e definir metodologias para sua propagação. Plantas matrizes de espécies com conhecimento popular ou com comprovação científica do potencial apresentado serão obtidas e mantidas em cultivo em casas de vegetação para testes de propagação. Material botânico é coletado dos indivíduos registrados para estudos fitoquímicos, físico-químicos e de toxicidade, avaliação da atividade antibacteriana, fungicida e antioxidante. Espera-se como resultados, caracterizar substâncias vegetais presentes nas espécies estudadas, indicar a existência de toxicidade e, com isso, alternativas ou restrições para a utilização segura das mesmas. Desta forma, o projeto contribuirá para o aumento do número de espécies que podem ser utilizadas na geração de fitoterápicos e alimentos. E ainda, ao definir técnicas para a produção de mudas, viabilizará a implantação de novas atividades em pequenas propriedades fundamentadas na agricultura familiar, contribuindo para a valorização e preservação da biodiversidade.