Mais de 90 projetos científicos produzidos na rede básica de ensino foram apresentados na 2ª Feira Estadual de Ciências Univates e a 9ª Feira de Ciências Univates. Além das 39 escolas dos Vales do Taquari, dos Sinos, Caí, Rio Pardo e região da Serra, estiveram presentes nos eventos colégios de Palmeira das Missões e Santo Ângelo. As feiras foram realizadas nesta terça-feira, dia 08, e quarta-feira, dia 9, no Complexo Esportivo da Univates. O objetivo é compartilhar os conhecimentos produzidos dentro das escolas, proporcionando aprendizagens diferentes da sala de aula.
Conforme a professora organizadora do evento, Jane Herber, são apresentados trabalhos de caráter interdisciplinar de todas as áreas do conhecimento.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Santo Antônio, de Imigrante, oferece oficina de ciências para os alunos. Foi durante essa aula que Cibelle Schaeffer, de 14 anos, recebeu a proposta de desenvolver um projeto para apresentar na Univates. “Ficamos muito interessados, e como já tínhamos um projeto em mente, nós o botamos em prática, nosso professor apoiou e aqui está a conclusão”, conta. O trabalho de Cibelle e suas colegas mostra como as diferentes temperaturas atuam na germinação e no desenvolvimento de plantas e sua relação com as mudanças climáticas.
Júlia Amaral
Já o aluno Carlos Daniel Hachtel, da Escola Estadual de Ensino Médio São Miguel, de Cruzeiro do Sul, pensou em uma forma de gerar energia sem agredir tanto o meio ambiente. “Meu projeto é um motor sustentável, que vai poluir 20 vezes menos que o gás carbônico”, explica. Carlos tem 18 anos, está no 3º ano do Ensino Médio e diz que o projeto, feito para a Feira Científica da Escola e depois inscrito na Feira da Univates, lhe trouxe muito conhecimento.
Júlia Amaral
Feira para crianças
Concomitante com os eventos ocorreu a 2ª Feira de Ciências Kids, voltada aos alunos de educação infantil de Lajeado. A professora Jane lembra da importância da alfabetização científica. Neste ano a Feira Kids teve quatro projetos de três escolas de Lajeado.
Entre eles está o projeto sobre cores elaborado pelos alunos da professora Karin Pulita, do Colégio Evangélico Alberto Torres. “O trabalho começou com uma brincadeira que as crianças faziam com beyblade. Eles recriaram os brinquedos com pinos mágicos, e depois visitaram o laboratório de química, onde o professor explicou para eles, de forma mais simplificada, sobre o disco de Newton”, conta. Os alunos têm 5 anos e a partir do estudo sobre cores realizaram diferentes experimentos, apresentados na Feira. A atividade, que não avalia os projetos, tem o objetivo de mostrar o que vem sendo feito nas escolas.
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