Com o objetivo de repensar os processos de ensino e de aprendizagem e os espaços em que ocorrem, o professor Luis Antônio Schneiders publicou um e-book sobre a Sala de Aula Invertida. O método busca inserir na universidade tecnologias educacionais e otimizar as etapas de transmissão de conhecimento. Para isso, a proposta avalia as atividades desenvolvidas em sala de aula e em casa, reorganizando-as.
Nicole Morás
Para o tempo utilizado em sala de aula, o docente deve planejar atividades em que a sua presença, a presença dos demais estudantes e também a infraestrutura da instituição possam ser usadas positivamente no processo de aprendizagem, priorizando a assimilação dos conteúdos e conhecimentos, explica Schneiders na publicação O método da sala de aula invertida (flipped classroom).
O arquivo disponível on-line também indica questões que podem auxiliar no planejamento das atividades que antecedem a aula e em sua aplicação. Além disso, explora atividades de aprendizado ativas e passivas comparando-as a ações como assistir à televisão ou dormir.
Conforme a publicação, a metodologia Sala de Aula Invertida considera quatro ações fundamentais, fazendo com que tanto o professor quanto o estudante mudem de postura:
1) Realizar planejamento prévio de cada unidade de aprendizagem;
2) Produzir os materiais a serem disponibilizados para os alunos antes das aulas;
3) Encorajar o engajamento dos estudantes para torná-los agentes ativos do seu aprendizado;
4) Engajar o docente de modo que este atue como tutor ou orientador nos momentos de sala de aula. Segundo o professor, essas ações de transmissão dos conhecimentos são priorizadas em espaços de aprendizagem fora da sala de aula, fortalecendo os momentos em sala de aula para a assimilação e consolidação dos conhecimentos.
O e-book pode ser conferido no link www.univates.br/editora-univates/publicacao/256.