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Lucas George Wendt

Mapa cidadão recebe primeiras contribuições da população, confira os pontos já identificados no RS

Postado as 07/06/2024 10:44:56

Por Lucas George Wendt

Divulgação

Diante dos recentes deslizamentos de terra e cheias históricas que atingiram o Rio Grande do Sul, um esforço conjunto de universidades e instituições está em andamento para criar um "Mapa Cidadão". 

A iniciativa visa reunir informações prestadas pela própria população sobre as áreas afetadas, com o objetivo de embasar estudos científicos e trabalhos técnicos para mitigação dos efeitos de futuros desastres. 

Os primeiros pontos mapeados já estão disponíveis para serem consultados pela população em um mapa de visualização simplificada criado no Google Maps que pode ser acessado aqui. A visualização é atualizada com frequência, conforme os pontos são enviados pela população ao contato disponibilizado (ver abaixo).

Instituições participantes 

O projeto, que conta com a participação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade do Vale do Taquari (Univates), Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Universidade Feevale, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade de Caxias do Sul (UCS), Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) e Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRHidro), abre espaço para a participação ativa da comunidade local na ciência cidadã. 

Contribuindo para a ciência

A ciência cidadã se caracteriza pela colaboração entre o público em geral, mesmo sem formação científica formal, e pesquisadores profissionais. Através do "Mapa Cidadão", a população do Rio Grande do Sul tem a oportunidade de contribuir diretamente para o processo científico, fornecendo dados que, devido à abrangência do território afetado, seriam de difícil coleta sem a participação popular. O cientista cidadão tem papel de destaque estratégico para a melhor compreensão sobre as áreas de fragilidades a desastres no território gaúcho. 


Experiência bem-sucedida inspira nova iniciativa

O sucesso do mapeamento colaborativo das cheias de 2023 no Vale do Taquari serve como inspiração para o "Mapa Cidadão" em 2024. Na ocasião, a comunidade local se engajou, resultando em um mapa atualizado da área inundada, que pode ser acessado aqui. Participaram cerca de 150 pessoas, que mapearam em torno de 620 pontos na ocasião. 

Comunidade pode contribuir com o Mapa Cidadão: inundações e deslizamentos

1 – Caminhe com o celular até o local onde ocorreu o deslizamento ou onde você sabe que foi o limite da inundação - Desde que seja seguro!

2 – Clique no link wa.me/555133087976 ou adicione o contato do IPH/UFRGS no seu Whatsapp (+55 51 3308 7976).

3 – Na conversa, clique no ícone de clipe e escolha "Localização", e em seguida “Localização Atual”.

4 – Compartilhe a foto do local, clicando no clipe e escolhendo a opção “Câmera”, e em seguida tirando uma foto do local atingido.

5 – Fique à vontade para mandar mais informações como data e hora da ocorrência ou qualquer outro detalhe adicional.

6 – Pronto! Você contribuiu para o Mapa Cidadão!

O mapeamento cidadão em desenvolvimento no Rio Grande do Sul, está recebendo, também, informações sobre locais que sofreram com algum tipo de problema de saneamento. 

Veja como contribuir com o Mapa Cidadão: saneamento

A participação leva em torno de 3 minutos 

1 – Clique no link wa.me/555133086660 ou adicione o contato do Mapa Cidadão: Saneamento no seu Whatsapp (555133086660).

2 – Dê um “Oi” ou inicie uma conversa com o número.

3 – Clique no link que o chatbot informará. 

4 – Preencha as informações solicitadas. 

5 – Clique em “Enviar no WhatsApp” ao fim da página para registrar suas informações (a depender do local onde estiver acessando, se smartphone ou desktop, você precisará dar um “OK” na tela que abrir com o resumo das suas respostas). 

6 – Clique em enviar na tela seguinte.  

7 – Pronto! Você contribuiu para o Mapa Cidadão!

Você também pode colaborar enviando fotos e vídeos (com descrição da localização) ou áudios com relatos sobre como as cheias afetaram sua região (por exemplo, alterações na qualidade da água da rede, presença de maus odores, sedimentos, resíduos no entorno da sua residência, entre outros) na conversa pelo WhatsApp.

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