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Trabalho avalia índice de segurança potencial e a sinalização viária na rodovia VRS-816, em Venâncio Aires/RS

Postado as 31/01/2023 10:20:40

Por Lucas George Wendt

A diplomada Carine Michele Watte, de Venâncio Aires, em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) avaliou o índice de segurança potencial e a sinalização viária na rodovia VRS-816, no município do Vale do Rio Pardo. O trabalho foi realizado como requisito para a obtenção do título de bacharela em Engenharia Civil pela Universidade do Vale do Taquari - Univates. O estudo foi orientado pela docente Carolina Becker Pôrto Fransozi e pode ser conferido clicando aqui. O trecho analisado foi de 13,3 km.

Carine Watte



A proposta de trabalho desenvolvida no TCC esteve contemplada em um Termo de Acordo de Cooperação Técnica entre a Univates e o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), que objetiva o desenvolvimento de estudos técnicos na área rodoviária do Rio Grande do Sul. 

As rodovias rurais de pista simples foram projetadas e executadas há mais de 30 anos e, no decorrer desses anos, houve aumento no volume de tráfego, alterando a segurança e a operação da via. Nesse sentido, o trabalho da estudante consistiu na determinação do Índice de Segurança Potencial (ISP) e na análise da sinalização viária da VRS-816. 

Carine Watte

Carine Watte

Carine Watte

Carine Watte

Para entender o estudo 

O estudo teve como intuito registrar os locais da via onde deve haver uma melhoria na segurança ou na sinalização, ajudando nas tomadas de decisões para a realização de melhorias no trecho. A metodologia do ISP baseia-se em fazer uma avaliação da rodovia em campo com o auxílio de uma planilha com 34 características e um gabarito de notas, que indicam o ISP para os trechos de segmentos avaliados. A avaliação da sinalização viária foi feita por meio de levantamento das sinalizações existentes que estão e não estão de acordo com as normas e das sinalizações que devem ser instaladas na pista. 

Divulgação/Acervo pessoal

 



“A etapa mais complexa foi avaliar o trecho quilômetro por quilômetro, pois é a etapa mais importante do estudo, e a avaliação é de suma importância para a análise dos resultados”, descreve a diplomada. “Ao identificar os problemas que foram encontrados nos 13,3 km de extensão, é possível fazer melhorias na VRS-816 e auxiliar os moradores a ter menos manutenção em seus veículos, causar menos danos socioeconômicos na comercialização e escoamento de produtos e, por fim, evitar acidentes no trajeto”, complementa Carine.

Resultados 

A partir das avaliações de ISP obtidas em campo, foi possível observar que o ISP do trecho variou entre “Potencialmente inseguro”, “Potencialmente razoavelmente inseguro” e “Potencialmente seguro”. O ISP global da VRS-816, conforme registrado pela pesquisadora, foi de 5,26, classificando-se assim como “Potencialmente razoavelmente inseguro”. 

A avaliação/levantamento da sinalização vertical e horizontal indica que há necessidade de melhorias, pois a sinalização horizontal necessita de pintura e a sinalização vertical existente demonstra que 51% das placas estão instaladas a uma distância horizontal do bordo da pista incorretamente e que 11% delas estão com as dimensões inadequadas. Além disso, há uma demanda de instalação de 32 placas que não constam na via. Com os resultados obtidos, percebe-se que a rodovia necessita de manutenção. 

Os dados encontrados por meio da pesquisa foram fornecidos para a 11ª Superintendência Regional do Daer e, assim que possível, as informações provenientes do estudo de Carine serão utilizadas para auxiliar na manutenção da VRS-816.

Carine Watte

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