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Nova geração de médicos usa palavras fáceis para melhorar comunicação com pacientes na região do Vale do Taquari

Postado as 23/01/2023 10:50:42

Por Lucas George Wendt

Divulgação

Com informações de Andreia Rabaiolli/Agora no Vale

O médico residente do Hospital Bruno Born (HBB), Yuri Carlotto Ramires, tem 26 anos e é da nova geração de profissionais que atendem os pacientes com linguajar claro, gentileza na voz e nos gestos e atenção especial aos familiares.

Ele e sua equipe de estudantes de Medicina, lidam com pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no HBB. Yuri faz um esforço para achar as palavras certas para proferir aos pacientes, qual realmente é a origem da doença e os passos dos procedimentos. Ele acredita que informações claras aliviam a ansiedade tanto dos pacientes pacientes quanto dos familiares.

A nova geração de médicos formados pela Universidade do Vale do Taquari - Univates e outras faculdades estão voltadas para o aspecto humanista de pronunciar informações simples, de forma que possam traduzir os termos técnicos e difíceis da medicina, em linguagem para leigos. “Nem sempre é fácil traduzir e explicar os rumos do tratamento, mas é importante fazer o paciente entender porque ele está no hospital.”

Os doentes precisam de apoio e empatia. “Temos de adaptar o vocabulário aos pacientes”, considera. Em certa ocasião, Yuri teve de desenhar ao paciente que não sabia ler, quais eram as implicações de sua doença.

Parte da dor do paciente se move por componentes psicológicos. Por isso, ser gentil, claro e humano é fundamental para fortalecer o enfermo. Neste sentido, a presença da família é crucial para que o paciente se sinta amado e acolhido.

Fernanda Possebon

A nova geração de médicos formados pela Universidade do Vale do Taquari - Univates está voltada para o aspecto humanista de pronunciar informações simples, de forma que possam traduzir os termos técnicos e difíceis da medicina, em linguagem para leigos. “Nem sempre é fácil traduzir e explicar os rumos do tratamento, mas é importante fazer o paciente entender porque ele está no hospital.”

Os doentes precisam de apoio e empatia. “Temos de adaptar o vocabulário aos pacientes”, considera. Em certa ocasião, Yuri teve de desenhar ao paciente que não sabia ler, quais eram as implicações de sua doença.

Parte da dor do paciente se move por componentes psicológicos. Por isso, ser gentil, claro e humano é fundamental para fortalecer o enfermo. Neste sentido, a presença da família é crucial para que o paciente se sinta amado e acolhido. 

Lições de humanidade 

Yuri nasceu em Rio Grande e veio para Lajeado para frequentar a faculdade. “Já me considero lajeadense de coração”, diz o médico que possui quatro gatos em casa e faz da leitura, seu lazer.

Em Rio Grande, o hospital da cidade é a Santa Casa. Lá ele se deparou com pacientes pelos corredores, sem cama pra deitar e muitas vezes sem assistência médica.

Atuar no HBB é um orgulho. “Nosso hospital é referência para vários municípios do Vale do Taquari e está sempre se renovando. É difícil acreditar que a maior parte disso é dedicada a atendimentos SUS, pois em outras cidades (sobretudo Porto Alegre e Rio Grande) o paciente SUS se depara com uma realidade completamente diferente.”

Mas sua lição de humanidade vem por meio da família, dos pais médicos e de uma técnica de enfermagem que lhe criou de uma forma a entender como é gratificante ter a habilidade de dissipar o sofrimento de alguém. 

O médico é uma figura em que as pessoas se apoiam. É por meio dele que se traduz os dois principais medos do ser humano dentro do hospital: o temor da morte e o do sofrimento. “Os pacientes têm medo da morte e os familiares têm medo de que a pessoa sofra”, diz o jovem médico. 

Uma pesquisa revelou que os médicos das novas gerações são colaborativos e inovadores. Eles possuem a tecnologia como aliada para fazerem diagnósticos rápidos e ainda assim, serem empáticos na forma de comunicação.

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Equipe

Yuri trabalha com uma equipe de estudantes estagiários da Univates que precisam entender o dia a dia do hospital para se tornarem bons médicos. O diálogo entre eles é aberto e os estudantes podem tirar dúvidas de forma a aprender a nova medicina. “Entendo que tenho responsabilidade com a equipe. Tenho um dever moral de ensiná-los. Eu também já estive nesta posição.”

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