Uma das coisas boas de se cursar uma faculdade é, sem dúvida, focar-se naquilo que mais se gosta. Melhor ainda é quando já na época de estudante temos a oportunidade de atuar, sentir o gostinho da nossa futura profissão, testar nossas habilidades e nossas fraquezas. Na Univates, acadêmicos da área da Saúde sabem muito bem o que é isso, pois além de todo esse exercício profissional, também cumprem seu papel social ao realizar trabalhos voluntários com atletas de times esportivos da região do Vale do Taquari.
A estrutura para que os alunos realizem as atividades é vasta. São diversos os laboratórios, como Clínica-Escola de Fisioterapia, Sala de Psicomotricidade, Farmácia-Escola, Ambulatório de Saúde, laboratórios de Anatomia Humana, de Bioquímica, de Avaliação Nutricional e Estética Facial, Corporal e Capilar e Podologia, Clínica Universitária Regional de Educação e Saúde (Cures), entre outros.
A formanda em Nutrição Nádia Rigobello, 29 anos, de Lajeado, é exemplo de dedicação durante o curso. Juntamente com a colega Gabriela Coelho, realizou estágio voluntário de acompanhamento nutricional às atletas do time feminino de vôlei Univates/Avates. “Depois que concluímos a disciplina de 'Nutrição e Atividade Física' nos apaixonamos pela área e sentimos a necessidade de continuar colocando em prática o conhecimento, por isso nos tornamos voluntárias”, conta ela.
Trabalhar com atletas profissionais não foi tarefa fácil para as alunas, afinal de contas, o cuidado com a alimentação e a diminuição de lesões devem ser revertidos em boas performances. “As especificidades alimentares de atletas são diferentes da alimentação de uma pessoa que não pratica esporte ou atividade física. Há muitas peculiaridades e, conforme o treino e modalidade esportiva, precisa ser modificada”, explica Nádia.
Para a futura nutricionista, o estágio ensina as particularidades e realidades diárias da profissão. “À medida que os acadêmicos têm contato com as tarefas práticas, o aprendizado da sala de aula é absorvido com mais eficiência. Assim, ficaremos mais seguros quando ingressarmos no mercado de trabalho”, ressalta.
Outro exemplo de dedicação às equipes esportivas da região é a diplomada em Fisioterapia pela Univates Jocine Bugs, 25 anos, de Arroio do Meio. Durante seu estágio como monitora de eletrotermofototerapia, desenvolveu atividades com atletas dos times masculinos de basquete Ceat/Bira e Univates/Florestal Alimentos/Bira e auxiliou na bateria de testes da pré-temporada dos atletas do Clube Esportivo Lajeadense, com atendimentos fisioterapêuticos. “Foi uma experiência maravilhosa. Minhas mãos reabilitaram muitos atletas, e parte do desempenho deles está em nossas mãos. Cada atendimento foi um momento de aprendizagem ímpar. Hoje, sou uma profissional com uma visão diferenciada”, garante.
Mesmo antes de se formar em Fisioterapia, a aluna Nisseia Malmann, 23 anos, de Taquari, já estava no mercado de trabalho. Ela realiza atendimentos a domicílio em Westfália e trabalha em um lar de idosos em Teutônia. Durante a graduação, foi monitora do Setor de Hidroterapia da Univates e voluntária do Projeto de Ações Interdisciplinares de Cuidados em Saúde, realizado no bairro Santo Antônio, em Lajeado. Além dessas atividades, também auxiliou atletas profissionais. “Realizei atendimento de atletas do time masculino de basquete Univates/Florestal Alimentos/Bira e do Lajeadense. Foi uma experiência muito importante. Os jogadores precisam se recuperar de lesões em pouco tempo e somos nós que temos o desafio de auxiliá-los nessa reabilitação”, destaca Nisseia.
Texto: Ana Paula Vieira Labres