Em seu pronunciamento, Isoldi destacou que o trabalho foi motivado pelo gosto ao jornalismo. "Acompanho muitos noticiários e vejo muitos problemas sociais, como pedofilia, crianças abandonadas e mulheres maltradas, fatos estes que também ocorriam no passado. As imagens apresentadas na exposição fazem com que o cidadão reflita e lute por um mundo melhor".
Segundo ela, as pessoas precisam sair às ruas e lutar pelos seus direitos "Precisamos batalhar pelo sistema de educação e melhores condições de vida. É na educação que está a grande esperança de um futuro melhor", enfatiza a artista.
A noite também contou com a palestra da delegada Márcia Scherer, que destacou o Dia da Mulher, que ocorrerá no dia 08 de março.
A exposição, organizada pelo Núcleo de Cultura da Univates, é aberta aos alunos, professores e comunidade e pode ser conferida até o dia 31 de março no Espaço Arte 3. Detalhes com o Núcleo de Cultura, pelo e-mail nucleodecultura@univates.br.
Conheça a exposição:
É composta por silhuetas humanas com 1,80 metros, na cor preta, com 500 fotografias que tratam assuntos sociais de diferentes épocas, fazendo com que o espectador reflita sobre seu papel por um mundo melhor. As silhuetas são ligadas por correntes que simbolizam a cronologia do surgimento do homem. Os bonecos brancos, significam a inocências das crianças. O trabalho também mostra o princípio dos tempos, como as obras 'A criação do homem', de Michelangelo, e 'O nascimento de Vênus', de Boticelli".
A exposição conta com o apoio e colaboração da ONG Internacional Terre des Homes, que tem 42 projetos sociais em andamento em 37 países diferentes.
Texto: Ana Paula Vieira Labres