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Extensão, Pesquisa

Evento “Um arquivo e um mate” destaca a importância de arquivos escolares no projeto Brocantes

Por Lucas George Wendt

Postado em 18/09/2024 11:10:47


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No último dia 14 de setembro, ocorreu a segunda edição - desta vez presencial - do evento “Um arquivo e um mate”, promovido pela Universidade do Vale do Taquari – Univates como parte do projeto "Brocantes: palavras e coisas da escola". As atividades visaram capacitar e incentivar a experimentação no trabalho com arquivos escolares, e reuniram participantes interessados em explorar documentos históricos produzidos nas escolas desde o início do século XX, coletados pelo projeto.

O encontro inicial foi realizado de forma online em 31 de agosto e contou com uma oficina formativa sobre práticas de organização, preservação e estudo de arquivos escolares. Participaram pessoas interessadas em compreender o papel dos documentos escolares como produto de vidas singulares na construção do conhecimento e na preservação da história subjetiva e institucional dos espaços escolares. 

O encontro do dia 14 de setembro, aconteceu de forma presencial no campus da Univates. Nele, foi realizada uma oficina de experimentação com arquivos, que promoveu a troca de saberes entre os presentes, onde os participantes puderam manusear documentos históricos, realizar a digitalização e o envio de seus próprios documentos para o arquivamento no projeto, e refletir sobre o papel desses materiais na preservação do patrimônio educacional.

Os organizadores destacaram o grande envolvimento dos participantes, que trouxeram suas próprias experiências e curiosidades para a troca de ideias, promovendo uma discussão sobre a relevância dos arquivos escolares para a pesquisa acadêmica, compreensão de trajetórias individuais e a memória coletiva. Além da qualidade dos conteúdos apresentados, um dos diferenciais do evento foi o ambiente descontraído promovido pelo incentivo à prática cultural do chimarrão.

“Qualquer um de nós, em algum momento de nossa existência, por uma razão qualquer, se entrega a esse exercício de arquivar as próprias memórias.  Isso diz respeito às escritas de si, mas também aos recortes de jornal, cartas, bilhetes, contas, lembranças, coisas que guardamos durante uma vida. Mas por que guardamos ou não guardamos algumas coisas?”, se questiona a coordenadora do projeto, professora Angélica Munhoz. 

“Por que arquivamos ou não arquivamos pedaços de nossas vidas? As oficinas que vêm sendo realizadas com estudantes de graduação e estudantes de Ensino Médio tem como propósito olhar para o processo de arquivar as nossas memórias escolares, mas também propõe a experimentação dos procedimentos de uma pesquisa arquivística, os quais consistem em selecionar, arquivar, montar, remontar, analisar - um jogo constante de reorganização documental”, explica. 

Saiba mais 

O projeto “Brocantes: palavras e coisas da escola”, iniciado em 2022, já apresenta resultados promissores. Com a colaboração de universidades parceiras, como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), o projeto tem ampliado sua abrangência e atraído cada vez mais interessados em preservar a história escolar e os documentos que ajudam a contar a trajetória da educação no Brasil.

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