Utilizamos cookies neste site. Alguns são utilizados para melhorar sua experiência, outros para propósitos estatísticos, ou, ainda, para avaliar a eficácia promocional do nosso site e para oferecer produtos e serviços relevantes por meio de anúncios personalizados. Para mais informações sobre os cookies utilizados, consulte nossa Política de Privacidade.

Lucas George Wendt

O rio e os sujeitos

Postado as 10/06/2024 13:06:58

Por Roger Sullivan Faleiro

O Rio Grande do Sul inicia um processo de reorganização, em algumas regiões, devido às fortes cheias que assolam o estado. As enchentes se apresentam e se configuram de formas cada vez mais assustadoras e refletem em diversas consequências, principalmente socioeconômicas.

Os rios, que antes eram admirados enquanto os gaúchos bebiam seu tradicional chimarrão, agora são vistos com medo, tristeza e incertezas. Esses sentimentos são despertados devido à situação de calamidade que se encontra nossas cidades, que sofreram com esse evento climático três vezes em menos de um ano (Setembro; Novembro de 2023 e Maio de 2024).

O conhecimento do nível de cotas residenciais, que indica o quanto o rio está próximo das casas, antes restrito à Guarda Civil e à sociedade ribeirinha, agora se expande, já que o volume da água, durante as enchentes, alcança níveis cada vez maiores. Na cidade de Estrela, por exemplo, já há um movimento de inserir essa informação nas placas das vias públicas a fim de orientar os cidadãos.

As modificações são diversas e as formas de ajuda também. Não é difícil encontrar pessoas que foram afetadas pelas enchentes, que perderam bens, suas casas e até entes queridos. Essas tragédias ressaltam a importância da solidariedade e da união em momentos de crise, enquanto as comunidades se unem para se apoiarem mutuamente e reconstruir o que foi perdido.

Nas instituições de ensino, a situação não é diferente. Alguns alunos e professores afetados pelo caos, direta ou indiretamente, mostram-se mais ativos e querem dialogar sobre os acontecimentos, enquanto há aqueles que preferem digerir o trauma a seu modo, buscando o auxílio, o abraço de amigos e a ligação de um familiar. É por isso que cabe a cada um perceber de que forma pode oferecer ajuda: é escutar o outro quando diz que “não, não está tudo bem”; é oferecer amor na forma de donativos, é doar o seu tempo para limpeza e organização de moradias.

A lição de casa, nessas horas, é doar-se; se você sabe de alguém que passou por tudo isso, seja um ombro amigo, ofereça sua solidariedade e esteja presente. Juntos, podemos superar esses desafios e reconstruir nossas comunidades com resiliência e empatia. Que este momento difícil nos una ainda mais em prol do bem-estar de todos.

Róger Sullivan Faleiro é Tutor das Licenciaturas EAD e professor do CEP/Univates.

Fique por dentro de tudo o que acontece na Univates. Clique nos links a seguir e receba diariamente as notícias no seu WhatsApp ou no Telegram.

Logo ods

Notícias Relacionadas