A falta de sinalização adequada, ondulações transversais com dimensões inadequadas e faixas de pedestres inacessíveis foram identificadas em um trecho de 12 km de rodovias municipal e estadual no município de Imigrante. Essas conclusões são resultado de um estudo realizado pela estudante Hélem Johanna Bastian, do curso de Engenharia Civil da Universidade do Vale do Taquari - Univates, com o objetivo de avaliar a conformidade desses elementos com a legislação vigente e sua capacidade de garantir a segurança dos usuários. Os projetos já foram entregues pela estudante ao prefeito do município, Germano Stevens.
A análise da sinalização viária revelou problemas significativos na sinalização vertical, especialmente nos trechos rurais denominados IM-350 e VRS-863, nos quais a sinalização é praticamente inexistente. A maior parte da sinalização existente está concentrada nos trechos urbanos, principalmente na avenida Doutor Ito João Snel. No geral, são encontradas apenas 25 placas em todo o trecho de 12 km, o que é considerado insuficiente para uma sinalização adequada e segura.
Além disso, verificou-se que a sinalização horizontal também é insuficiente, estando ausente ou em péssimo estado de conservação nos trechos rurais da IM-350 e da VRS-863. A falta de sinalização compromete a clareza das informações para os motoristas, aumentando os riscos de acidentes. No que diz respeito às ondulações transversais, constatou-se que elas não estão de acordo com as especificações das normas e também não possuem a sinalização regulamentar adequada. Essa falta de conformidade pode causar danos nos veículos e, em casos mais graves, acidentes.
A estudante, que é de Imigrante, acredita que o tema é importante pois “interfere diretamente no cotidiano dos moradores da cidade, além dos usuários deste trecho, em geral. Entendo que uma boa sinalização viária é fundamental para a segurança, fluidez do tráfego e organização de uma rodovia, além de desempenhar um papel importante na prevenção de acidentes”.
Quanto às faixas para travessia de pedestres, embora estejam em bom estado de conservação, não oferecem acessibilidade aos usuários, tornando-as inutilizáveis para muitos pedestres. Além disso, a falta de sinalização vertical adequada nas faixas de travessia do trecho da IM-350 dificulta a identificação de locais seguros para atravessar, expondo os pedestres a um risco maior de atropelamentos.
Com base nos dados levantados, percebeu-se que os trechos da IM-350 e da VRS-863 têm uma carência significativa de sinalização viária. Como sugestão de melhoria, a estudante, em conjunto com a orientadora da pesquisa, professora Carolina Becker Pôrto Fransozi, elaborou projetos de sinalização para esses trechos, com o objetivo de torná-los mais seguros para todos os usuários, sejam pedestres, sejam motoristas.
Essa iniciativa busca garantir o cumprimento das normas de trânsito e promover um fluxo seguro e harmonioso nas rodovias, protegendo a vida e a integridade de todos os usuários. Os projetos já foram entregues pela estudante ao prefeito do município, Germano Stevens. Inclusive, parte do projeto de sinalização sugerido pela acadêmica para o trecho da IM-350 está sendo licitado e em breve deverá ser executado.
