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Estudantes de Economia Criativa desenvolvem protótipo de app para estimular a leitura de imigrantes participantes do projeto Vem Pra Cá

Postado as 28/06/2023 15:26:51

Por Lucas George Wendt

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O projeto de extensão Vem Pra Cá, da Universidade do Vale do Taquari – Univates, oportuniza aulas de português como língua adicional para os imigrantes residentes na região do Vale do Taquari. Neste ano, as aulas estão sendo ministradas nas terças-feiras, no turno da manhã, das 9h às 11h, no Colégio Castelo Branco. 

Uma atividade recentemente conduzida por docentes e estudantes buscou uma ponte entre o Ensino e a Extensão, dois pilares do fazer universitário, por meio de uma interação entre a sala de aula e a prática social - uma das características do modelo de graduação adotado pela Univates conhecido como Aula+. 

Divulgação/Univates

Com a finalidade de contribuir com o processo de aprendizagem do português pelos imigrantes que participam do projeto de extensão Vem Pra Cá,  estudantes do componente curricular Estúdio Criativo - ESC, dos cursos de graduação em Economia Criativa da Univates (Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Design) desenvolveram o protótipo de um aplicativo que permite o acesso a textos literários, incentivando os imigrantes a ler e a conhecer a literatura brasileira.

A proposta iniciou com o desafio feito aos estudantes para o desenvolvimento de uma solução criativa voltada para os meios digitais, sendo necessário selecionar um dos projetos de extensão da Univates para a definição da comunidade e tema. Um dos grupos decidiu trabalhar em interface com o projeto Vem Pra Cá. 

Para entender a demanda e propor uma solução, os estudantes realizaram pesquisas e entrevistas, entre elas com a coordenadora do projeto de extensão, professora doutora Maristela Juchum. Na tentativa de aliar o incentivo à leitura digital no dia a dia dos imigrantes que participam das aulas do projeto, para que possam ter contato, a qualquer momento e de fácil acesso, com o idioma que buscam aprender, os estudantes também constataram que a maioria dos alunos tem smartphone - o que foi fator decisivo na escolha pelo desenvolvimento de um aplicativo mobile.

Divulgação/Univates

A estudante Ana Paula Parizotto, uma das integrantes do grupo que esteve envolvida com a atividade, diz que “através dos meios digitais, nosso objetivo foi incentivar a leitura dos imigrantes, melhorando o processo de aprendizado de um novo idioma e facilitando o acesso à informação. Escolhemos o Vem Pra Cá pois desde o início queríamos desenvolver algo em que a leitura fosse fator principal e pudesse realmente ajudar na vida das pessoas, e foi pensando nos imigrantes que estudam no Vem Pra Cá que encontramos nosso público ideal”, descreve a jovem. 

Segundo ela, “o resultado final que conseguimos obter com a criação do protótipo do nosso aplicativo foi muito positivo. O e.Lê demonstra que apresentar a leitura digital aos imigrantes é sim um caminho construtivo no processo de aprendizagem de um novo idioma e que os meios digitais devem cada vez mais serem ferramentas relevantes nesse processo”, complementa. 

Integrantes do grupo: 

Liderança - Ana Paula Parizotto

Estratégias - Bruna Thayne Schmitt e Thales Rosa Duarte

UX/UI - Carolina Heberle, Monica Alves e Marina Tais Schneider

Mídias - Yasmin Bueno Bonatto, Eduarda Lima Severo, Ana Carolina Baller Rohsig e Marina Mayer

Processos Criativos: Cecilia Hofle, Miguel Martins, Rafael Dalmolin, Fabrício Majolo, Beatriz Coletti e Taina Bergamaschi

Material autêntico

O material de ensino utilizado nas aulas do Vem Pra Cá é produzido pelos professores e estudantes integrantes do projeto de extensão Veredas da Linguagem, também desenvolvido pela Univates. O material é dividido em unidades didáticas, que mantêm uma temática, mas seguem um percurso didático definido e distribuído em seções que envolvem o estudo da língua em uso e a gramática. 

Sua criação decorre, não só da necessidade de usar um material autêntico e vinculado ao contexto da região em que os imigrantes se inserem, como também da necessidade de facilitar o trabalho de voluntários que ministram essas aulas semanalmente. A elaboração das unidades se baseia na concepção de linguagem como prática social, pautada em temas que visam a contribuir para a inserção desses alunos na sociedade.

Lucas George Wendt

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