A Universidade do Vale do Taquari - Univates sedia, na segunda-feira, dia 26 de junho, a segunda audiência pública da Assembleia Legislativa tendo como tema os desafios das universidades comunitárias. O encontro ocorre, a partir das 10h, no Auditório do Prédio 7. Tem como proponentes o deputado estadual Rafael Braga, presidente da Comissão Especial das Universidades Comunitárias da Assembleia Legislativa, e o Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung).
Espera-se a participação de autoridades políticas locais, representantes de entidades de classe, membros da comunidade estudantil e a comunidade em geral no evento. A audiência na Univates marca a segunda etapa de uma série de 12 encontros que ocorrerão nas demais universidades comunitárias do Estado.
Durante o evento, o debate será centrado no tema "O Papel das Universidades Comunitárias no RS e a Facilitação do Acesso ao Ensino Superior". O objetivo principal é ressaltar a importância desse assunto, proporcionando a diversos agentes da sociedade a oportunidade de apresentarem suas percepções e propostas.
As pautas prioritárias do Comung são o cumprimento do Artigo 201 da Constituição Estadual, que prevê aplicação de 0,5% da receita líquida dos impostos próprios do Estado em ações de fomento ao Ensino Superior, a criação de políticas públicas de acesso e permanência de estudantes e a criação de editais específicos para pesquisa e inovação em universidades.
O evento terá transmissão online por meio deste link (disponível no dia do evento):
Sobre o Comung
Em 1993, um grupo de instituições comunitárias do Rio Grande do Sul constituiu o Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung). Implantado oficialmente em 27 de abril de 1996, o Consórcio é formado por 14 Instituições de Ensino que abrangem quase todos os municípios do Estado e prestam relevantes serviços de interesse comunitário, com destaque para a educação e a saúde.
As Instituições de Ensino Comunitárias, criadas pela sociedade civil e pelo poder público local, são reconhecidas pelas comunidades regionais como um importante fator de desenvolvimento, constituindo-se em um patrimônio público. Sem fins lucrativos, com gestão democrática e participativa, são autênticas instituições públicas não estatais.