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Parceria da Univates com a Secretaria Municipal de Saúde de Lajeado reforça inserção dos estudantes de Medicina na comunidade

Postado as 27/04/2023 16:04:58

Por Natalia Nissen

O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma iniciativa do Ministério da Saúde para integrar e articular ações de educação e saúde para melhorar a qualidade de vida da população escolar e ampliar o acesso aos serviços de saúde. Por meio de uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Lajeado (Sesa), estudantes do curso de Medicina da Universidade do Vale do Taquari - Univates participam do programa desenvolvendo ações em escolas públicas do município.

Conforme a professora Cássia Regina Gotler Medeiros, que coordena o módulo Saúde e Sociedade III do curso de Medicina, o PSE propõe 13 tipos de ações de saúde. No final do mês de março, 39 estudantes do terceiro semestre do curso participaram de uma ação de educação em saúde na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Lauro Mathias Müller. Alunos do 4º ao 9º ano foram beneficiados.

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Uma turma do 12º semestre do curso também realizou testes de acuidade visual e antropometria para alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Indígena (Gaten). A atividade faz parte do estágio de Saúde Coletiva, que é coordenado pela professora Cássia e orientado pelo preceptor Bernardo Paulino Sotero.

Conforme Luana Wollinger, coordenadora do PSE no município, a participação dos estudantes de Medicina da Univates no Programa foi articulada com o objetivo de qualificar as ações nas escolas e auxiliar as equipes de saúde, além de oportunizar aos estudantes a prática na atenção primária em saúde.

"Os alunos participaram da reunião geral do Programa em março e já foram proativos em conversar com as equipes de saúde e orientadores das escolas, a fim de organizar um cronograma de ações nos bairros e escolas específicas com mais demandas no momento. Os relatos recebidos das escolas nas quais os alunos foram são os melhores possíveis. Estou muito feliz com essa parceria", destaca Luana.

Da sala de aula para a prática

Camila Dalcin está no 3º semestre do curso de Medicina e garante que a experiência é muito marcante para a vida pessoal e profissional dos acadêmicos. No contato com as crianças, os acadêmicos se deparam com diversos questionamentos e provocações sobre uma realidade diferente daquela com a qual estão acostumados.

“Conforme nossa conversa com os alunos flui, recebemos a confiança deles e também o carinho. Pediram para que voltássemos mais vezes. Eles participaram e gostaram muito da atividade. Com certeza, as reflexões que essa conversa trouxe para nós, acadêmicos, foi muito grandiosa", destaca.

A estudante do 12º semestre do curso de Medicina Katiele Noronha Casarin entende que a prática é importante para os acadêmicos e para a comunidade, uma vez que o projeto pode atender demandas que o sistema público não consegue suprir totalmente.

Katiele participou das atividades na escola indígena e conta que a experiência oportunizou uma vivência inédita até então. "Eu não fazia ideia de como aquela comunidade se organizava. Para mim foi muito positivo. Caso eu venha a trabalhar e a atender essa população, eu já tenho um conhecimento. E é sempre muito gratificante participar desse tipo de ação porque as pessoas reconhecem esse nosso envolvimento e também são gratas ao atendimento prestado", reforça.

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