A Universidade do Vale do Taquari - Univates foi reconhecida, pelo segundo ano consecutivo, como a universidade mais sustentável do Sul do Brasil. O ranking Green Metric 2022 foi divulgado na segunda-feira, 12, pela Universidade da Indonésia. Este ano foram mais de 1.050 universidades de mais de 80 países participantes. Do Brasil, 39 universidades participaram, destas cinco gaúchas.
Em 2020, quando a Univates esteve na lista pela primeira vez, ela ocupou a 322ª posição geral. Neste ano, está em 252º lugar entre todas as universidades participantes. A holandesa Wageningen University & Research lidera o ranking mundial.
O objetivo do ranking é apontar as instituições que realizam ações em conjunto com a comunidade para reduzir sua pegada de carbono e combater a mudança climática global, considerando 39 indicadores em seis critérios, sendo eles: Configuração e Infraestrutura, Energia e Mudanças Climáticas, Resíduos, Água, Transporte e Educação e Pesquisa.
O engenheiro ambiental da Fundação Univates, Gustavo Schäfer, afirma que o destaque é um reconhecimento pelo trabalho realizado diariamente na Instituição. Significa que estamos no caminho certo para tornar a Universidade cada vez mais sustentável e mostrar para a comunidade a importância dessas ações e de seus resultados, explica.
A Universidade desenvolve diversas atividades voltadas à sustentabilidade, como o gerenciamento e a destinação correta de resíduos, o uso de energia de fonte renovável e a promoção do sistema de transporte complementar, o Bicivates, para substituir os automóveis em deslocamentos de curta e média distâncias.
Segundo o presidente da Fundação Univates, Ney José Lazzari, há um cuidado especial em relação à sustentabilidade, e a participação da Universidade no ranking é uma forma de entender como outras instituições lidam com o tema e como é possível aprimorar o trabalho feito localmente.
Shäfer lembra que, no início deste mês, a Univates divulgou o Inventário de Gases de Efeito Estufa 2021. Uma das conclusões do estudo foi que todas as emissões de dióxido de carbono geradas pela Instituição no período foram compensadas, restando ainda 401,51 toneladas de CO2e estocadas.
Além disso, a compensação de gases de efeito estufa na Instituição é realizada por meio da preservação de 38,93 hectares de áreas de vegetação do bioma Mata Atlântica, localizados nos campi de Lajeado e Encantado. Essas áreas geram uma amortização anual de carbono de 704,60 toneladas de CO2e.