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TCC analisa interesse e relação de moradores de Lajeado com o reality show Big Brother Brasil

Postado as 28/10/2022 10:30:07

Por Natalia Nissen

A televisão faz parte da rotina de muitos brasileiros e os reality shows têm se tornado cada vez mais populares. Dos programas que confinam pessoas para competições de culinária até aqueles que incentivam disputas e relacionamentos, as temáticas variam bastante. Um dos pioneiros do gênero no Brasil foi o Big Brother Brasil (BBB), que teve sua edição de estreia em janeiro de 2002. 

Ao longo dos anos, a dinâmica do programa mudou em alguns aspectos, adaptando-se aos comportamentos da própria audiência. Esse interesse em "espionar a vida dos confinados" foi o mote da pesquisa realizada pela estudante do curso de Jornalismo da Universidade do Vale do Taquari - Univates Aline Adelaine Dartora no seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), orientado pelo professor Marcus Vinícius Staudt e apresentado em junho deste ano.

O trabalho, intitulado "O Brasil tá vendo: análise do programa de entretenimento Big Brother Brasil pela perspectiva do telespectador lajedense", analisou os sete primeiros episódios da 22ª edição do programa, veiculada em janeiro de 2022, e avaliou como se dá o interesse dos telespectadores locais pelo programa. Aline também entrevistou Elmo Francfort, atual diretor do Museu da TV, Rádio & Cinema.

A estudante conta que não era uma espectadora assídua de reality shows, mas passou a acompanhar com mais frequência nos últimos anos. Quando chegou o momento de realizar o Trabalho de Conclusão de Curso I, conversou com o orientador sobre as possibilidades e decidiu abordar o Big Brother Brasil (BBB) para entender melhor o fenômeno televisivo de entretenimento.

Acervo Pessoal - Divulgação

Na minha percepção, ele é um programa muito julgado pelo seu conteúdo, porém é de alta audiência e rende milhões de reais para a emissora a cada edição. Além disso, muitas vezes, com estratégias específicas, o público pode ser influenciado no consumo e até mesmo em suas atividades diárias
Aline Adelaine Dartora, estudante de Jornalismo.

No programa, os participantes são confinados em uma casa vigiada por câmeras 24 horas por dia. A privacidade das pessoas é exposta e o público é instigado a "espionar" cada vez mais. Aline também lembra que, durante a temporada, os jogadores ainda passam por provas que rendem prêmios e benefícios para a dinâmica do jogo. Ao final da edição, o vencedor escolhido em votação popular ganha R$ 1,5 milhão.

Em seu trabalho, Aline destacou a ascensão de personagens que, muitas vezes, são anônimos até participarem do programa. Na 21ª edição, a paraibana Juliette tornou-se um fenômeno e foi a vencedora, conquistando 90,15% de aprovação do público. "Chama a atenção também o papel do apresentador carismático que é o marco na programação do gênero entretenimento. Ele é quem conduz determinado programa e auxilia na garantia da audiência", observou.

Por meio de um questionário aplicado a moradores de Lajeado, Aline verificou que 75,5% dos respondentes que assistiam a algum reality show assistiam ao BBB. A estudante também concluiu que, mesmo após o encerramento do programa, alguns espectadores continuam acompanhando os participantes nas redes sociais. Esse comportamento ocorre devido a uma identificação do público com esses participantes. Entre os espectadores, quase 70% afirmam que assistem ao programa posteriormente em outra plataforma além da televisão.

"Se tratando de Big Brother Brasil, os participantes podem ser ‘modelo’ ou não para o público dependendo de suas ações durante o programa. É notável, conforme resultado do questionário aplicado aos moradores de Lajeado, que quem se identifica com o confinado é devido a suas atitudes, posicionamentos e personalidade, o que leva o telespectador a se comparar com o participante", pontuou Aline.

TV Globo - Divulgação

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