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Evento marca premiação das propostas acadêmicas para a nova sede da Apae de Encantado

Postado as 27/10/2022 21:06:04

Por Lucas George Wendt

Divulgação/Univates

Na última sexta-feira, 21 de outubro, foi realizado, na sede da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Encantado, o evento de premiação do concurso acadêmico “Uma nova sede para a Apae de Encantado”. 

Promovido entre as turmas da disciplina de Atelier Integrado VIII do primeiro semestre de 2022 do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Vale do Taquari - Univates, ministrada pelos professores Guilherme Osterkamp e Cristiano Zluhan Pereira, o concurso foi oriundo da parceria firmada entre a Apae de Encantado e o Semeia Emau ‒ Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da Univates. 

As propostas oriundas dos trabalhos dos estudantes servirão como inspiração para a Apae, que captará recursos para contratar um profissional para fazer o projeto executivo. Participaram do concurso 12 grupos de estudantes. Esse tipo de convênio, que se caracteriza como a curricularização da extensão, é uma forma de contribuir para a formação dos discentes, ao propor soluções para demandas reais, e também um meio de promover aproximação entre a comunidade acadêmica, a população e as questões regionais. 

O objetivo do evento foi apresentar aos funcionários da Apae e à comunidade em geral as propostas premiadas elaboradas pelos alunos durante o semestre, os quais tiveram como premissa a ementa da disciplina com a temática de edificações de grandes vãos, além de incluir um programa de necessidades especiais para as demandas apontadas pela equipe da Apae. Os trabalhos foram premiados em 1º, 2º e 3º lugar, além de uma menção honrosa e outros quatro estudos classificados como destaques. 

“Acredito que foi um tema necessário e que fez a gente pensar e, principalmente, repensar muitas coisas. A inclusão é muito necessária, e ter dado um pouco de visibilidade para esse tema já foi gratificante”, destaca a estudante Luísa Scartezini, aluna da disciplina e participante do grupo que ficou em segundo lugar no concurso. 

“Logo de início a proposta se mostrou ser um grande desafio, devendo-se atender a um programa de necessidades específicas e compatibilizar tudo dentro de um projeto exequível. Conforme o andamento da disciplina, a ação foi se tornando uma experiência muito gratificante por permitir a proposição de novos espaços para atividades tão fundamentais. Desenvolver um projeto dessa importância no ambiente acadêmico foi muito agregador. Não tem preço poder trabalhar com grandes implantações, com edificações de tamanhos diversos, e fazer tudo pensando na acessibilidade. Foi muito enriquecedor e prazeroso”, complementa o estudante Bruno Frohlich, membro do grupo que teve o trabalho premiado em primeiro lugar. 

“O ato de projetar uma arquitetura inclusiva transcende a barreira social e o projeto arquitetônico, é sobre projetar uma arquitetura real, pensando em todos os sentidos humanos. O projeto da Apae englobou inúmeros desafios, abordando questões de mobilidade interna, relação de profissionais, estudantes e comunidade. Projetar a Apae me proporcionou uma experiência ímpar sobre a arquitetura social, que se comunica diretamente com a comunidade de Encantado. Os espaços internos foram pensados com empatia e funcionalidade, prevendo que os seus ocupantes irão, de formas diferentes, se desenvolver e progredir como pessoas”, explica o estudante Bernardo Ziliotto Teixeira. 

Divulgação/Univates

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