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Lucas George Wendt

Docentes da Univates compartilham experiências de suas licenças sabáticas

Postado as 13/10/2022 08:24:08

Por Lucas George Wendt

Duas docentes da Universidade do Vale do Taquari - Univates estiveram, ao longo dos últimos meses, realizando suas licenças sabáticas ‒ período de afastamento das atividades cotidianas na Instituição para estudos de desenvolvimento pessoal e profissional relacionados à atuação na Univates. As professoras Jane Mazzarino e Márcia Rehfeldt já concluíram seus períodos sabáticos e, no momento, realizam suas atividades regulares na Universidade enriquecidas com os conhecimentos obtidos no período da licença. 

Divulgação/Univates

Jane Mazzarino

A professora doutora Jane Mazzarino esteve em Curitiba, no Paraná. Ela atua nos cursos de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, especialmente na área da comunicação, e no curso de Medicina, da área de Ciências da Vida. Também é orientadora de pesquisas de mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD)

O período de estudos foi realizado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental (PPGERHA) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e na Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), que realizam iniciativas de promoção do desenvolvimento de um ciclo alimentar sustentável em Curitiba e na região metropolitana, incluindo ações de agricultura urbana, entre elas o Programa de Hortas Urbanas Comunitárias. 

A pesquisadora conheceu múltiplas iniciativas em Curitiba voltadas a cidades sustentáveis e inteligentes, relações humanas com a natureza, sustentabilidade, inovação social, ambiente e desenvolvimento. Além disso, desenvolveu relação com diferentes universidades e instituições, que podem resultar em trabalhos em parceria com a Univates. 

Exemplos dessas iniciativas são a aproximação entre o grupo de pesquisa Ecosofias, Paisagens Inventivas, desenvolvido na Univates, e o Programa de Pós-Graduação em Formação Científica, Educacional e Tecnológica (PPGFCET) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); e a aproximação com o PPGERHA da UFPR. Jane também participou de visitas técnicas e guiadas, ministrou palestras e aulas no período em que esteve no Paraná. 

Para ela, a proposta de estudo foi extrapolada diante da diversidade de programas, projetos e ações que encontrou em Curitiba. “A intensidade do período de estudos gerou a organização dos dados e diretrizes para projetos-produtos a serem desenvolvidos pela Univates, de modo a construir possibilidades de iniciativas inovadoras para serem empreendidas pelos atores da governança de Lajeado e do Vale do Taquari”, esclarece. “Além disso, finalizei a Formação Internacional em Ecopsicologia e Ecotuner, que traz para o grupo de pesquisa da Univates uma metodologia de ponta para pesquisa da relação entre saúde mental e natureza, por meio dos banhos de floresta”. 

Divulgação/Acervo pessoal

Divulgação/Acervo pessoal

Divulgação/Acervo pessoal

Márcia Rehfeldt

Já a professora doutora Márcia Jussara Hepp Rehfeldt realizou ações em uma instituição de Ponta Grossa, também no Paraná. Ela atua nos cursos de Ciências Exatas e Engenharias e também no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Exatas (PPGECE) da Univates. Entre março e junho ela desenvolveu o projeto “Produção de situações-problema para o ensino de Ciências Exatas na Engenharia”, em parceria com a professora doutora Luciane Grossi, que atua em cursos de graduação e de pós-graduação da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). 

“Inicialmente visitei a UEPG e, em consonância com a professora Luciane, escolhemos as temáticas que seriam contempladas na produção de um e-book. Após, iniciamos a produção de cada capítulo”, explica a professora. O e-book está em fase final de revisão e conta com cerca de 100 páginas.

Márcia e Luciane decidiram que, além das situações-problema contempladas em cada capítulo, com perguntas e respostas, deveriam trazer uma introdução e contextualização, os conhecimentos prévios que os alunos precisam ter para poder resolver os problemas, sugestões de mais leituras sobre o tema, ilustrações com imagens, em sua maioria produzidas por Márcia, dicas para professores usarem os materiais, sendo estas inseridas por meio de avatares. 

As situações-problema propostas serão exploradas em sala de aula, com os alunos dos cursos de Engenharia da Univates e nos cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado em Ensino de Ciências Exatas. Também poderão ser usadas como tema disparador para iniciar um componente curricular vinculado à área de Ciências Exatas ou como sugestão de realização de estudos independentes. 

Para o futuro, a pesquisadora tem um projeto de pesquisa aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), junto com as colegas de pesquisa, no qual irão explorar as situações-problema, com adaptações à tendência de ensino Investigação Matemática, sob a perspectiva da metodologia estudios de clases. Nessa metodologia, enquanto um docente desenvolve as práticas com seus alunos, os demais observam e, juntos, posteriormente, analisam os resultados obtidos para então propor melhorias, constituindo-se num ciclo que visa a melhorar os processos de ensino e de aprendizagem. 

“Este foi um período muito importante, em que pude, com calma e tranquilidade, pensar sobre as situações-problema criadas. Também consegui imaginar como cada aluno poderia desenvolver a atividade, bem como de que forma o professor poderia propor a tarefa”, detalha Márcia. 

“Conhecer os locais de onde emergiram as situações-problema, conversar com profissionais da área e da comunidade e trocar ideias com alguns colegas foram, em minha opinião, primordiais para produzir o material. Sou extremamente grata à Univates por poder usufruir deste benefício da licença sabática e dizer que isso também me motivou muito para voltar à Instituição e tentar qualificar minhas aulas e as pesquisas nas quais estou envolvida”, complementa a pesquisadora. 

Divulgação/Acervo pessoal

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