O Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa (Simelp) está sendo realizado em São Paulo nesta semana, de 4 a 7 de outubro. Além da programação presencial, parte do evento será virtual. A professora doutora Grasiela Kieling Bublitz, dos cursos de licenciatura da Universidade do Vale do Taquari - Univates, é uma das participantes do evento, representando a Instituição.
As atividades presenciais estão sendo sediadas na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Esta é a 8ª edição do evento, organizada de forma especial, trazendo destaque para iniciativas de Angola.
Entre os diversos temas abordados estão: alfabetização e contribuições da Fonologia e da Psicologia; linguagem e cognição em perspectiva interdisciplinar; princípios do Sistema Alfabético do Português Brasileiro reformulados; desafios da inter/multi/transdisciplinaridade no ensino da Língua Portuguesa; ensino de Português como língua adicional e seus cenários e perspectivas.
O evento é um dos maiores do mundo sobre a Língua Portuguesa. É realizado com a parceria de universidades do mundo todo, em especial daquelas em que se ensina a Língua Portuguesa e suas variadas formas de difusão cultural, como músicas, língua, linguística e literaturas. Além da presença de universidades de várias partes do mundo em que se ensina, estuda e pesquisa o Português, estão representadas também várias associações ligadas à Língua Portuguesa.
“A participação em eventos nos enriquece de alguma forma, abre horizontes e proporciona o diálogo com professores, pesquisadores e acadêmicos de outras instituições”, detalha Grasiela. “Muitas ideias e conexões surgem de um encontro presencial, pois conversei com pesquisadores de outros Estados do Brasil e conheci trabalhos muito interessantes realizados nos países em que se fala o Português”. O evento também aborda a diversidade cultural desses países com exposições e apresentações artísticas ‒ o que enriquece a troca de experiências.
Na perspectiva institucional, a docente afirma que “é importante acompanhar o que se estuda em Língua Portuguesa e conhecer de perto outros pesquisadores, outras linhas de estudo e novas formas de ensinar o Português e a Literatura”.
A professora também teve a oportunidade de visitar o Museu da Língua Portuguesa na Estação da Luz, agora reconstruído, e classifica a experiência de forma intensa. “Uma verdadeira aula sobre a origem da nossa língua, envolvendo história, literatura, arte, geografia, arquitetura, sociologia. Uma experiência ímpar!”.
