A professora Angélica Vier Munhoz, dos cursos de licenciatura da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e do Programa de Pós-Graduação em Ensino (PPGEnsino) da Univates, esteve na última semana na Espanha.
A pesquisadora apresentou trabalho no XVII Congreso Internacional del Arte en la Sociedad, realizado em Zaragoza. O trabalho “Estar al acecho: la clase como práctica de creación docente”, apresentado no evento, está vinculado ao grupo de pesquisa Currículo, Espaço, Movimento (CEM/CNPq).
Fundado em 2000, o evento é coordenado pela Art in Society Research Network, um fórum interdisciplinar de debate sobre o papel das artes na sociedade. É um ambiente de análise crítica, exame e experimentação, que busca desenvolver ideias para relacionar as artes aos seus diversos contextos no mundo: o palco, os estúdios e teatros, as salas de aula, os museus e galerias, as ruas e as comunidades.
O CEM
O aporte teórico-metodológico do grupo de pesquisa coordenado por Angélica na Univates é o pensamento da Filosofia da Diferença, a partir de autores como Nietzsche, Deleuze, Guattari e Foucault. O grupo já desenvolveu dois macroprojetos institucionais: “O currículo em espaços escolarizados e não escolarizados no Brasil e na Colômbia: diferentes relações com o aprender e o ensinar (2013-2016)” e “Ensino e aprendizagem: o currículo em meio a práticas educativas e artísticas (2017-2021)”, além de vários subprojetos financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Atualmente o CEM desenvolve o projeto institucional “A aula como criação: interfaces com a docência, o ensinar e o aprender”. Também integra duas redes de pesquisas nacionais: Rede de Pesquisa Escrileituras da Diferença em Filosofia-Educação e Rede de Investigação em Inclusão, Aprendizagem e Tecnologia em Educação (Riatte). O grupo tem uma parceria internacional com o grupo de pesquisa “Espai Hibrid”, da Universitat de Lleida, da Espanha.
