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Internacionalização

Estudantes de Lajeado estão realizando intercâmbio acadêmico presencial em diversos países pela Univates

Por Lucas George Wendt

Postado em 24/05/2022 14:24:56


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O sonho do intercâmbio presencial pôde, recentemente, voltar a ser vivido pelos estudantes da Universidade do Vale do Taquari - Univates, com a retomada das atividades de mobilidade internacional presencialmente. 

Entre janeiro e fevereiro de 2022, a Univates viu a partida para o exterior de 26 estudantes que estão matriculados em disciplinas de universidades de dez países ao longo do semestre. Canadá, Argentina, Áustria, Chile, Noruega, Espanha, Itália, Portugal, República Tcheca e Alemanha estão recebendo alunos da Instituição, que partiram, também, de dez cidades da região do Vale do Taquari e entorno: Arroio do Meio, Capitão, Coqueiro Baixo, Encantado, Estrela, Lajeado, Roca Sales, Teutônia, Venâncio Aires e Westfália. 

Ao mesmo tempo, estudantes de outros países foram recebidos no campus. Após três semestres, em fevereiro, a Univates recepcionou novos intercambistas em Lajeado. Partindo de cinco países - Suécia, Bolívia, Peru, Colômbia e Argentina -, o grupo, composto por 11 estudantes, estará no Vale do Taquari até o fim do semestre. 

Dez jovens de Lajeado estão realizando intercâmbio acadêmico. Sete deles compartilharam suas experiências com a equipe da Univates. Gabriella Abreu é estudante de Arquitetura e Urbanismo; Lucas Eduardo de Carvalho cursa Publicidade e Propaganda; Jéssica Cadore Schneider é acadêmica de Relações Internacionais; Bruno Comis Bersch é aluno de Engenharia Química; Alana Manfroi cursa Administração; Débora Piazza é acadêmica de Arquitetura e Urbanismo; e Taylane Oliveira Katz cursa Arquitetura e Urbanismo. 

Divulgação/Acervo pessoal

Lucas Eduardo de Carvalho

Lucas Eduardo de Carvalho, estudante de Publicidade e Propaganda, está no Chile, na Universidad Bernardo O'Higgins. Ele detalha a expectativa. “Espero que o intercâmbio seja um diferencial por me propiciar uma maior visão de mundo e melhorar a minha capacidade de adaptação, sendo uma das soft skills mais importantes. Eu também acredito que uma maior fluidez em um outro idioma será interessante para minha carreira”. O jovem espera conhecer a cultura local e interagir com pessoas de todo o mundo. “Também tenho a expectativa de fazer uma imersão no espanhol. Gostaria muito de perceber como funciona minha área de atuação, o Marketing, no contexto do mercado da América Latina”. 

Divulgação/Acervo pessoal

Bruno Comis Bersch

Bruno Comis Bersch




Estudante do curso de Engenharia Química, Bruno Comis Bersch está na Noruega. Ele está estudando na University of South-Eastern Norway. O jovem quer seguir carreira acadêmica. “No meu intercâmbio terei a possibilidade de realizar um projeto de pesquisa, que certamente me dará muita experiência e talvez uma publicação de artigo”, projeta. “Eu tenho altíssimas expectativas para o meu intercâmbio, sendo a maior parte para meu crescimento profissional e acadêmico”. Bersch relata ter sentido diferença entre o povo brasileiro e o norueguês. “Chamou muito a minha atenção a diferença entre nós e eles. Os noruegueses são prestativos e tentam ajudar com muito empenho, porém são bastante reservados e introvertidos”. 

Taylane Oliveira Katz

Divulgação/Acervo pessoal

A estudante Taylane Katz está realizando intercâmbio em Portugal, na Universidade do Porto. Na Univates, ela é acadêmica de Arquitetura e Urbanismo. “Fazer um intercâmbio sempre foi um dos meus sonhos desde muito nova. Minhas expectativas com este intercâmbio são me motivar a viver o diferente, conhecer novas culturas, pessoas e experiências. Quero lembrar destes seis meses para sempre com muito carinho e me sentir orgulhosa por ter me motivado a sair da minha zona de conforto”, informa. “Uma das coisas que me incentivaram a vir para a Universidade do Porto foi que aqui eu não poderia cursar Arquitetura e Urbanismo como faço na Univates, em Lajeado. Aqui minha opção para realizar o intercâmbio seria cursar disciplinas de Engenharia Civil, graduação que anda lado a lado com Arquitetura e Urbanismo. Acredito que esta seja uma chance única para aprender mais e agregar informações no meu currículo profissional posteriormente”. 

Divulgação/Acervo pessoal

Jéssica Cadore Schneider

Jéssica Cadore Schneider

A jovem Jéssica Cadore Schneider é estudante de Relações Internacionais na Univates e está neste semestre na Espanha, na Universidad de Santiago de Compostela. Ela também sonhava em conhecer outro país desde muito nova. “O intercâmbio trouxe a possibilidade de enfrentar novos desafios e de realizar meu sonho. Sabia que queria conhecer outro país, sem saber ao certo para onde ir, mas comecei a pesquisar mais sobre a Espanha e me encantei”, explica. “Tenho certeza de que o intercâmbio irá me trazer muitas experiências e possibilitar muitas viagens, dentro e fora da Espanha. Quero aproveitar muito a universidade, o ensino dos professores. Conhecer pessoas com visões de mundo diferentes, culturas, arquitetura e, principalmente, entender ainda mais sobre a nossa história e sobre as pessoas”, espera a estudante. 

Para Jéssica, a realização do intercâmbio também significa colocar em prática o espanhol e o inglês, o que amplia as oportunidades no mercado de trabalho. A estudante explica que a Espanha é uma porta de entrada para os demais países da Europa, o que é positivo para estimular a experiência intercultural. “Desde que cheguei aqui tive a oportunidade de conhecer diversas pessoas dos mais distintos países. Ter a oportunidade de conversar com essas pessoas, sobre os mais diversos assuntos, e passar um pouco da nossa cultura é sensacional. Todas as pessoas com as quais tive contato foram extremamente receptivas e educadas. Sem contar que a cidade em que estou é muito segura”. 

Alana Manfroi

Divulgação/Acervo pessoal



Alana Manfroi é acadêmica do curso de Administração e está em Portugal. 

“Estou com expectativas muito positivas com o intercâmbio. Espero aprender muito e vivenciar novas experiências. A oportunidade será muito enriquecedora para minha vida acadêmica e profissional”, detalha a jovem. “Irei desenvolver novas competências, trabalhar as que já tenho e ver o mundo de uma forma diferente, o que é muito importante”. 

Divulgação/Acervo pessoal

Gabriella Abreu

Gabriella Abreu



A estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo Gabriella Abreu está na Universidad Nacional de Cuyo, na Argentina. Ela projeta ter contato com o idioma espanhol em um nível de comunicação avançado e desenvolver a capacidade de lidar com situações imprevistas. “Imagino que a capacidade de lidar com os imprevistos e situações diferentes que um intercâmbio pode trazer é uma habilidade importante para se levar para a vida profissional, que pode agregar para qualquer área”, informa a jovem. “Outra habilidade que espero desenvolver melhor é a comunicação, que com certeza me enriquecerá pessoal e profissionalmente, tendo em vista que minha área de atuação profissional tem como base a relação com pessoas”. Apesar da proximidade com o Brasil, os hábitos culturais dos argentinos chamam a atenção de Gabriella. “Aqui na Argentina existe o costume da siesta. Aqui se toma mate, além de ter o assado ‒ que é como se fosse um churrasco ‒, que comi na casa da minha tutora e me lembrou muito o churrasco da minha família”. 

Divulgação/Acervo pessoal

Debora Piazza

Também estudante de Arquitetura e Urbanismo, Débora Piazza está em Portugal. 

“Desde a época em que estava no colégio sonhava em fazer intercâmbio, então criei muitas expectativas para este momento. O quanto um intercâmbio pode agregar ao currículo profissional era uma delas. Sei que viver uma experiência dessas me fará aprender muitas coisas novas, e isso traz muitos benefícios à minha bagagem de conhecimentos, além de me fazer crescer muito como pessoa”. A jovem espera amadurecer, desenvolvendo mais a autonomia e a independência. “São coisas que o intercâmbio nos ajuda a aprimorar e que com certeza também se refletem em como agimos na nossa vida profissional”, explica. “O que mais me impactou aqui em Portugal é o fato de que, mesmo falando a mesma língua, existe uma certa dificuldade de entendimento do que é falado. Com o tempo você vai se acostumando, mas no início impacta um pouco. Essa troca é muito bacana, você está sempre aprendendo algo novo e também está ensinando para alguém, e isso é incrível”. 

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