O sonho do intercâmbio presencial pôde, recentemente, voltar a ser vivido pelos estudantes da Universidade do Vale do Taquari - Univates, com a retomada das atividades de mobilidade internacional presencialmente.
Entre janeiro e fevereiro de 2022, a Univates viu a partida para o exterior de 26 estudantes que estão matriculados em disciplinas de universidades de dez países ao longo do semestre. Canadá, Argentina, Áustria, Chile, Noruega, Espanha, Itália, Portugal, República Tcheca e Alemanha estão recebendo alunos da Instituição, que partiram, também, de dez cidades da região do Vale do Taquari e entorno: Arroio do Meio, Capitão, Coqueiro Baixo, Encantado, Estrela, Lajeado, Roca Sales, Teutônia, Venâncio Aires e Westfália.
Ao mesmo tempo, estudantes de outros países foram recebidos no campus. Após três semestres, em fevereiro, a Univates recepcionou novos intercambistas em Lajeado. Partindo de cinco países - Suécia, Bolívia, Peru, Colômbia e Argentina -, o grupo, composto por 11 estudantes, estará no Vale do Taquari até o fim do semestre.
Dois estudantes de Venâncio Aires, Gabriel Sehn Faller, do curso de Engenharia de Produção, e Gustavo Henrique Schuh, do curso de Relações Internacionais, estão realizando intercâmbio neste semestre. Faller está na Itália, e Schuh, na República Tcheca.
Faller, que está na Università di Pisa, em Pisa, descreve que a expectativa maior relacionada ao intercâmbio é a interação intercultural, tanto nos relacionamentos entre colegas e professores como com moradores da Itália. Meus principais objetivos ao embarcar nesta viagem são: entender quão preparado estou para buscar o mercado de trabalho não apenas no Brasil, mas também na Europa; aprender novas maneiras de solucionar problemas; entender quais metodologias de estudo e ensino eu posso aplicar na minha realidade no Brasil e compartilhar com meus colegas e professores.
O estudante diz que espera validar o seu conhecimento da língua inglesa, e voltar ao Brasil tendo feito networking, aumentado a bagagem cultural e capaz de influenciar positivamente a comunidade na qual está inserido.
Já Schuh, que está na Universidade Hradec Králové, descreve como a principal expectativa para o intercâmbio a questão de poder ver o mundo de uma forma diferente. Tentar entender o que de fato é um olhar fora do Brasil sobre o mundo, aprender novos costumes e culturas que possam agregar futuramente na minha vida. E, claro, acho que, quando estudamos fora da nossa zona de conforto, ou seja, utilizando um outro idioma, onde o modelo de ensino também é diferente do aplicado no Brasil, isso faz com que você se sinta desafiado a evoluir como estudante. A junção de tudo isso resulta no evoluir como pessoa para buscar uma vida melhor.
O estudante descreve essa experiência como única, em grande parte pelo contato com pessoas de diferentes nacionalidades e com diferentes visões de mundo. Isso nos molda a entender como podemos conviver e evoluir profissionalmente. Fora toda a questão de aprendizado de outro idioma.