No último sábado, 14, estudantes dos cursos de Letras e de Pedagogia da Universidade do Vale do Taquari - Univates matriculados no componente curricular Experiências em Espaços Não Escolares estiveram reunidos em Porto Alegre para a realização de visitas técnicas ao Instituto do Câncer Infantil (ICI) e à Fundação Iberê Camargo. A visita também incluiu uma passagem pela Casa de Cultura Mário Quintana. Participaram da atividade 26 estudantes dos cursos presenciais.
As visitas objetivaram aproximar os estudantes da atuação de pedagogos e de diplomados em Letras em espaços não escolares e apresentar a possibilidade de atuação nesses espaços aos acadêmicos dos cursos de licenciatura da Univates, ampliando sua visão sobre os campos de atuação, pois a grande maioria dos acadêmicos dos cursos de licenciatura acaba optando por trabalhar em espaços escolares.
No ICI, os acadêmicos foram recebidos pela pedagoga Mônica Gottardi, responsável pelo trabalho pedagógico desenvolvido no Instituto. Na Fundação Iberê Camargo, os estudantes realizaram uma visita mediada pelas exposições Antes que se apague: territórios flutuantes, do artista Xadalu Tupã Jekupé. Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer o artista, que estava na Fundação apresentando a sua produção artística. Além dessa exposição, os estudantes puderam apreciar a exposição da artista Maria Lídia Magliani, que foi uma pintora, desenhista, gravadora, ilustradora, figurinista e cenógrafa brasileira.
Cihbelle Carolyne Ortolan Cavalleri, de Lajeado, estudante do curso de Pedagogia, esteve na viagem. Para mim, participar de momentos que envolvam experiências em espaços distintos dos comumente conhecidos por nós, acadêmicos, é sempre enriquecedor. Temos a oportunidade de, em uma viagem de estudos, habitar aquele espaço, conhecer e compreender sua importância e significado, seja ele social, estético, artístico ou político, explica.
Conhecer outros modos de atuação profissional e perceber a importância que a formação na área da educação traz para o desenvolvimento de seus respectivos trabalhos fazem toda a diferença, especialmente em se tratando de relações humanas, como é o caso de um pedagogo que atua em um Centro de Referência de Assistência Social (Cras), por exemplo, detalha a jovem.
Acredito que, ao proporcionar aos estudantes as saídas de campo, a fim de explorar outras possibilidades, por vezes mais práticas, a Universidade torna nossos momentos na graduação verdadeiras experiências que nos tocam e possivelmente irão marcar nossa atuação como profissionais da educação, finaliza Cihbelle.
A estudante do curso de Letras Mariana Feldens Klepker também participou da atividade. Na minha opinião, o mais legal sobre essa questão é ter acesso à informação de que existem outras possibilidades de atuação para o profissional de Letras, pois muitos alunos entram no curso e não desejam atuar em sala de aula regular.
A estudante diz gostar da ideia de integração, atividades diferentes e dinâmicas como a que viveu no sábado. Todas as coisas que vimos e aprendemos no Instituto do Câncer Infantil, na Casa de Cultura Mário Quintana e no Museu da Fundação? Iberê Camargo ampliaram minha visão sobre as diferentes possibilidades de atuação. Já estávamos falando sobre isso ao longo do semestre, e sábado foi o momento de conhecer alguns desses espaços, observá-los e experienciá-los. Foi uma experiência muito bacana, complementa Mariana.