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Institucional

Arquiteto diplomado pela Univates recebe destaque ao desenvolver projetos que envolvem neuroarquitetura e biofilia

Por Lucas George Wendt

Postado em 26/11/2021 10:07:15


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Divulgação/Acervo pessoal

Micael Mantelli Salvi

Micael Mantelli Salvi



O diplomado pelo curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Vale do Taquari - Univates Micael Salvi, de 26 anos, é o mais jovem entre os profissionais que participaram das Mostras EliteDesign, em Porto Alegre, e Conecta Decor, em Caxias do Sul. Seu trabalho vem recebendo destaque entre publicações e eventos da área, uma vez que ele desenvolve projetos que envolvem os conceitos de neuroarquitetura e biofilia. Salvi é natural de Bento Gonçalves e atualmente reside em Carlos Barbosa. 

A neuroarquitetura contribui para que as pessoas diminuam a ansiedade e é um componente relevante do trabalho do jovem, diplomado pela Univates em 2019. A biofilia é outro elemento importante para o trabalho de Salvi, conceito esse que explora a necessidade humana de estar em contato, interagir e se relacionar com a natureza.

Para Micael, a graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Univates foi muito importante. “Hoje percebo como os embasamentos teóricos e técnicos são aplicados com grande frequência no meu dia a dia”, explica o jovem. Ele também destaca a rede de contatos que a Universidade promove. “O convívio com ex-colegas e profissionais da área é importante. Existe uma grande troca de experiências no nosso círculo de convivência”, revela. 

Para o profissional, um dos pontos mais importantes que desenvolveu na faculdade é a crítica aos projetos, que lhe permite interpretar e compreender os princípios que levaram grandes obras a serem como são. “Além disso, esse olhar crítico nos instiga a busca sempre por mais conhecimento”, afirma Salvi. 

Neuroarquitetura e biofilia

O arquiteto explica. A arquitetura comercial é uma área muito beneficiada pelos conceitos de neuroarquitetura e biofilia, especialmente ao longo da pandemia de covid-19, que, provavelmente, ampliou de forma permanente a inserção de projetos que carregam esses elementos em sua gênese. 

“Atualmente passamos mais de 90% de nossas vidas dentro de algum ambiente construído, o que torna a nossa responsabilidade como arquitetos ainda maior. O mercado e a economia ainda estão vendendo arquitetura como um produto e não como um serviço que proporciona experiências físicas e psicológicas às pessoas”, afirma o arquiteto.

A neuroarquitetura já era estudada por Vitruvius entre 80 a.C. e 15 a.C, para quem  fatores sensoriais, a partir da arquitetura, contribuem para o bem-estar das pessoas. “A biofilia seria uma atração a tudo o que é vital. De forma prática, o conceito seria conectar os humanos com a natureza para melhorar o bem-estar, e o arquiteto pode abordar esses conceitos por meio do uso de vegetação, texturas naturais, e outros elementos”, complementa.   

Mostras 

Na EliteDesign, mostra de Arquitetura, Design de Interiores e Paisagismo, que foi recentemente realizada em Porto Alegre, o arquiteto apresentou um projeto inspirado no futebol americano. Na Conecta Decor, em Caxias do Sul, em mostra encerrada em outubro, o jovem projetou um spa com elementos orgânicos e circulares que remetem ao acolhimento. 

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