Com o objetivo de promover a inserção da arte no ambiente escolar por meio de modelagens tridimensionais e contribuir com as aprendizagens e novas experiências dos estudantes de escolas de Teutônia, a Universidade do Vale do Taquari - Univates, com apoio do Polo Teutônia Univates EAD e da Secretaria de Educação de Teutônia, promoveu, nas manhãs dos dias 20 e 27 de outubro, ações do Projeto de Extensão Interarte.
Oficinas foram realizadas com os alunos dos sexto e sétimo anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) 24 de Maio, no Bairro Canabarro. As atividades do projeto Interarte, coordenado pela professora Simone Heineck Tavares, foram desenvolvidas por alunas voluntárias dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Medicina da Universidade, e utilizaram a técnica do papel craft para estimular, entre os jovens, a criação de modelagens tridimensionais.
Essa técnica consiste no uso de materiais alternativos, como papel craft, jornal, fita adesiva, cola feita à base de água e farinha e tintas coloridas, em que os alunos da escola, reunidos em pequenos grupos, puderam escolher, criar, moldar e pintar os seus personagens preferidos.
Participaram 45 alunos do 6º e 7º anos, estabelecendo uma relação dialógica, de troca e aprendizagem com 10 estudantes voluntários. No dia 20 de outubro, os alunos fizeram a moldagem dos personagens, que foram pintados e finalizados no dia 27, com o acompanhamento da coordenadora e das voluntárias do projeto. A diretora da escola, professora Cândida Costa, a subsecretária de Educação, Shana Müller Vogel, e a coordenadora do Polo Teutônia Univates, Tânia Maria Schardong, também acompanharam os dois encontros da ação.
Para a diretora da Emef 24 de Maio, a Univates proporcionou um momento valioso de criatividade, trabalho em equipe, liderança, inovação e interação social. Nossos alunos vivenciaram uma manhã de muita aprendizagem com as acadêmicas, que se dedicaram à atividade. A escola recebe muito bem todas intervenções que a Univates proporciona para os nossos estudantes. É uma possibilidade de os alunos vislumbrarem novas alternativas de aprendizagem, afirma. Segundo a professora, a universidade pode contribuir com a escola trazendo novas posturas para o contexto em que os alunos estão inseridos e também cristalizando novos saberes.
Segundo a estudante de Medicina Carolina Scorsatto Ferreira, também bolsista do projeto, a atividade contribui para que os estudantes universitários compreendam a importância da relação dialógica presente na atividade. Foi tocante e inspirador ter trabalhado numa turma com estudante deficiente visual e ver como a arte pode ser uma possibilidade de interação e aproximação, relata a estudante.