Recentemente a Universidade do Vale do Taquari - Univates, por meio da Central de Carreiras e do Polo EAD de Bento Gonçalves, desenvolveu atividades sobre o planejamento de carreira com jovens de escolas públicas da cidade. Nesta edição, cerca de 140 estudantes bento-gonçalvenses participaram.
A atividade objetiva identificar o perfil profissional e as profissões de interesse dos estudantes para relacionar com a suas carreiras do futuro. As atividades podem ser realizadas presencial ou virtualmente, a partir das especificidades de cada escola.
As escolas que participaram nesta edição foram o Instituto Estadual Cecília Meireles, com estudantes do segundo e terceiro anos, além de turmas do magistério; e a Escola Municipal de Ensino Médio Alfredo Aveline, também com os segundos e terceiros anos. Os eventos foram realizados no dia 29 de setembro. Já no dia 6 de outubro foi a vez dos alunos da Escola Estadual Mestre Santa Bárbara participarem da iniciativa com turmas de terceiros anos e EJA.
As consultoras de carreira da Instituição, Ana Luisa Freitag e Simone Bruxel, coordenaram as atividades, que tiveram o envolvimento das profissionais do Univates EAD, Rosane Da Fré, coordenadora do polo em Bento, e Paula Fassini Frozza, coordenadora de relacionamento com os polos EAD da Universidade.
A coordenadora da Central de Carreiras da Univates, Janaina Schneider, explica que a iniciativa propõe uma aproximação da Universidade com as escolas e seus estudantes, em que a Univates contribui para uma reflexão importante nesse período da vida dos jovens em relação às escolhas profissionais e auxilia as instituições de ensino no atendimento de uma demanda que aparece com frequência no ensino médio.
Os estudantes dos terceiros anos são afetados por informações diversas e pela pressão para uma tomada de decisão que muitos não se sentem seguros para fazer. O nosso diálogo primeiro visa a contribuir com a percepção do mercado e do que é importante para que eles façam uma escolha assertiva de carreira, observa Janaína.
A coordenadora detalha que os estudantes demonstraram curiosidade e vontade em conversar mais sobre as suas escolhas profissionais. Mesmo que a gente faça aplicação de uma ferramenta de orientação vocacional, as trocas que acontecem após a aplicação são os momentos nos quais realmente conseguimos nos conectar com os jovens e demonstrar nossa real intenção de contribuir com essa escolha, explica.
A expectativa é que mais atividades desse tipo aconteçam em breve, abrangendo outras escolas.