Nestes tempos de pandemia, todos, em maior ou menor proporção, sentiram falta ou resgataram o sentimento de como é bom estar próximo das pessoas com quem temos mais afinidades, isto é, como é bom sentir-se incluído, pertencente a um grupo. Esse sentimento demonstra a importância de tratar do tema inclusão. Há pessoas que por circunstâncias diversas ficam à margem do convívio familiar, comunitário ou social com dignidade.
No âmbito mundial, a Declaração Universal de Direitos Humanos prevê que “toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa”. Logo, a questão de gênero, de raça, de ter ou não deficiência ou de ter menos condições financeiras não retira a essência de ser pessoa. Uma pessoa com direito e obrigações que integra a sociedade. No âmbito nacional, a Constituição Federal igualmente reitera que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantido-se o direito à vida, à liberdade, à igualdade e à dignidade.
Contudo, previsões normativas não são suficientes para que se promova a inclusão. É preciso que a sociedade se conscientize de que somente avançamos a partir de ideias divergentes ou diferentes e do reconhecimento das potencialidades que as pessoas têm. Em razão disso, é importante refletir sobre as questões ou situações que promovem a exclusão ou dificultam a inclusão.
Com esta motivação, a Univates promove entre os dias 03 e 06 de novembro, a Semana da Inclusão. Será um espaço para conversar e trocar ideias sobre a igualdade de gênero, desafios e perspectivas da mobilidade humana, inclusão escolar bem como diversidade e adversidades. Enfim, um espaço de acolhimento, de pertencimento, de construção no intuito de promover a inclusão.
Somos comunidade! Somos Univates!
Leila Viviane Scherer Hammes
Professora do curso de Direito
Membro do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da Univates
