As atividades do primeiro ano como projeto de extensão autônomo do Bullying nas Escolas: interlocuções com a educação em e para direitos humanos estão encerradas. Cerca de 300 crianças do 2º ano do ensino fundamental e 150 alunos do 7º, 8º e 9º anos de 12 escolas de Lajeado participaram de diversas atividades entre rodas de conversa, oficinas e grupos de estudo. Além disso, outras duas escolas foram atendidas por meio do Projeto Acolher e da Residência Pedagógica.
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As ações da equipe do projeto foram guiada pelos direitos humanos enquanto valores universais. O grupo buscou uma nova abordagem na proposta de extensão universitária, invertendo a lógica de trabalho aplicada em anos anteriores. Conforme a coordenadora do projeto, professora Letícia Regina Konrad, receberam destaque nas atividades em 2019 as boas práticas em sala de aula a partir de uma proposta do professor parceiro.
Assim, as intervenções do projeto mantiveram-se reverberando entre todos os sujeitos envolvidos, explica.
A professora ressalta também que o projeto não abordou o crime do bullying de forma direta, mas aprofundou os melhores valores e sentimentos humanos. Isso aconteceu especialmente na etapa inicial do ensino fundamental, para que não se chegasse à consequência do crime. Assim, a reflexão buscou a perspectiva da educação em e para direitos humanos, incluindo especialmente estudantes de graduação como mediadores nos processos de intervenção comunitária e acadêmica, a fim de possibilitar a interlocução entre diversos saberes.
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Com o projeto se aprende a ser mais humano, pois você precisa fazer com que as crianças entendam o assunto. É preciso usar uma linguagem que elas compreendam e isto é o que mais me encanta no projeto, a simplicidade e a riqueza com que se trabalha o bullying, conta a voluntária do projeto e aluna de Psicologia da Univates Caroline De Bortoli. Para a equipe do projeto, a escola tem o importante papel de valorizar a formação integral e fortalecer o convívio de forma harmônica entre as pessoas. Para isso, tornou-se indispensável trabalhar as emoções das crianças com vistas a promover a paz social e o exercício da cidadania e da democracia, vivenciando-se a verdadeira educação em direitos humanos nas relações sociais.
Na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Vida Nova o grupo realizou roda de conversa, uma peça teatral e intervenção pedagógica. Segundo a diretora da escola, Vivian Zuffo, as atividades foram muito importantes, pois os professores da EMEF enfrentam dificuldades para combater o bullying nas escolas. Esse trabalho veio para realizar ações e reflexões sobre a prática, afirma. Na EMEF Vida Nova, 220 alunos foram beneficiados com as pelas ações.
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Neste ano, o grupo trabalhou com a temática Sobre maçãs, aprendizados e sentimentos. Em 2020, a ideia é manter a proposta das oficinas, mas com outra temática. Além disso, o projeto trabalha com o 16º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da Agenda ONU 2030, que busca promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.