Ana Amélia Ritt
A terceira edição do Desfile de Moda Inclusiva reuniu cerca de 30 modelos com e sem deficiência no Teatro Univates nesta terça-feira, dia 21. No palco, cinco coleções de roupas de diplomadas do curso de Design de Moda da Univates, além do desfile de joias sustentáveis e um bate-papo sobre o processo de realização do evento. Organizada pela Univates em parceria com a Mercur, a iniciativa propõe dar visibilidade ao que por vezes é esquecido: a inclusão social.
No início do evento a Pró-Reitora de Ensino da Univates, professora Fernanda Storck Pinheiro, destacou que o evento é uma junção de esforços entre a Universidade, a empresa e a comunidade. “Essa é uma das noites que esperamos durante todo o ano, pois é um evento inovador, que além de trazer a prática para a sala de aula, envolve muito sentimento. Sabemos de relações de edições passadas que permanecem até hoje ”, contou.
Ana Amélia Ritt
Logo após, o evento contou com o desfile de joias, produzidas por 12 alunas do curso de Design de Moda em uma oficina que buscou trabalhar o olhar criativo e a sustentabilidade.
Na sequência, cinco coleções foram apresentadas ao público, com temas diferentes escolhidos pelas diplomadas em seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs). Além das designers de moda, o evento contou com a participação de alunos de Estética e Cosmética, Fisioterapia e Psicologia, totalizando 30 envolvidos. “Cada modelo contou com uma equipe multidisciplinar, que realizou não só o processo de escolha dos participantes, mas observou as necessidades de cada um e o que era preciso nos bastidores”, explicou a coordenadora do curso de Fisioterapia, Lydia Koetz.
Ana Amélia Ritt
Prestigiando o evento, estavam as lajeadenses Camile Bottezini e Fernanda Chiarelli. Apreciadoras da moda, as amigas afirmam que o evento é inovador e muito interessante. “Não tinha visto uma iniciativa como essa antes, é muito importante a universidade estar debatendo isso. O desfile foi bonito e o propósito de ter peças acessíveis a todas as pessoas, para quem tem ou não deficiência, é muito legal”, comenta Fernanda. “O evento é super interessante por envolver a autoestima das pessoas, para que todos se sintam acolhidos. É perceptível que as alunas captaram bem a ideia de inclusão”, completa Camile.
