Nicole Morás
O Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari (Tecnovates), além de fomentar a pesquisa científica, busca cada vez mais a aproximação com empresas interessadas em espaço físico e laboratorial, e em recursos humanos capacitados para a pesquisa e desenvolvimento (P&D),de produtos alimentícios, tecnologias de proteção ao meio ambiente e energias alternativas.
Com apoio do Programa Gaúcho de Parques Científicos e Tecnológicos (PGTEC), será implantado, no Tecnovates, o Laboratório de Biotransformação de Alimentos, com investimento de R$ 941.766,40, sendo R$ 753.090,16 via Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e contrapartida de R$ 188.676,24 da Univates.
Conforme a diretora de Inovação e Sustentabilidade da Univates, doutora Simone Stülp, o foco do laboratório é o desenvolvimento de produtos funcionais, enzimáticos, nutricionais e farmacêuticos, com instalação de planta-piloto de P&D de produtos alimentícios biotransformados. “Um dos objetivos com a implantação desse projeto é a aplicação de tecnologias voltadas ao setor de produção de ovos, além de outros processos de biotransformação de alimentos”, explica Simone.
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A biotransformação é a transformação de uma substância em um produto diferenciado após um processo químico, geralmente realizado por enzimas (substâncias orgânicas que desencadeiam processos dentro e fora das células). No caso do projeto a ser desenvolvido no Tecnovates o foco é a biotransformação de ovos. Segundo Simone, após o processo de biotransformação, os ovos terão qualidades especiais e específicas e poderão ter valor nutricional maior ou aplicação cosmética ou farmacêutica. Exemplos dessas aplicações são os produtos alimentícios funcionais.
O projeto é uma continuidade da parceria com a Naturovos, empresa-âncora do Tecnovates e uma das primeiras parceiras do parque tecnológico.
