Vinte e quatro estudantes da disciplina de Concreto Armado II do curso de Engenharia Civil participaram da atividade denominada Aparato de Proteção ao Ovo (APO). O desafio consiste na projeção e construção de um pórtico, em concreto armado, conforme regulamento, que seja capaz de resistir a cargas dinâmicas, tirando o máximo proveito das propriedades do concreto armado.
A turma foi divida em seis equipes. A equipe campeã chegou na altura de 2,5 m. Segundo a estudante de Guaporé Amanda Maculan, a atividade aliou perfeitamente as aulas teóricas com o problema real proposto. “Nossa professora nos auxiliou em tudo o que foi preciso e nos incentivou no desenvolvimento do APO. Eu achei muito interessante fazer o APO, pois nos faz pensar qual seria o traço mais interessante a usar, qual a melhor forma de projetar a armadura para resistir mais aos esforços demandados. Além disso, depois que ele sofre as deformações e a ruptura, é possível enxergar o que poderia ter feito diferente, onde deveria ser mais reforçado. É uma atividade que vale muito a pena desenvolver”, conta Amanda.
A equipe campeã foi composta por Cassiana Perin, Daiane Zanotelli, Laura Kehl e Marcos Vinícius Bogolin.
Como funciona?
O carregamento dinâmico do APO é realizado soltando-se um cilindro metálico, com 50 mm de diâmetro e massa de 15 kg, de alturas progressivamente maiores, iniciando pela altura de 0,5 m.
Se o APO resistir ao primeiro impacto, o cilindro será solto da altura de 1 m e assim sucessivamente, aumentando-se a altura em 0,50 m a cada novo impacto, até chegar a 2,5 m. Portanto, o cilindro será solto das alturas de 0,5 m; 1 m; 1,5 m; 2 m e 2,5 m. O carregamento será realizado de forma progressiva, até que o ovo, localizado embaixo do pórtico, seja danificado pela impossibilidade da estrutura continuar a protegê-lo. Nesta situação final, o ovo pode ser danificado por ter sido atingida a capacidade suporte do APO ou pelo desprendimento de pedaços do APO que atingiram o ovo.
Texto: Ana Amélia Ritt