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CRIExp

In Hsieh incentiva o total commerce em palestra no CRIExp

Por Tiago Silva/ Artur Dullius

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Qual é o futuro para o mercado de vendas e atendimento aos clientes? Em palestra no CRIExp, na Univates, nesta sexta-feira, dia 7, o empreendedor serial In Hsieh deu uma pista: ele orientou que um conceito a ser difundido é o total commerce. “É você vender tudo o que determinado perfil de consumidor precisa”, explica ele — seja pela internet ou em ambientes tradicionais de negócio.

Na palestra “Invasão das startups chinesas no mundo ocidental – oportunidades e ameaças”, In Hsieh — que recentemente foi chefe de e-commerce latam da fabricante de eletrônicos chinesa Xiaomi — apontou que o comércio virtual ainda tem muito espaço para crescer. “No Brasil, só temos 3,5% do mercado como um todo. Na China é 12%, com perspectiva de chegar a até 20% nos próximos anos.” (Confira vídeo ao lado)

Filho de chineses, o paranaense In Hsieh participou da criação do Submarino.com, foi co-fundador das startups 4vets e Baby.com.br —  que recebeu mais de R$ 40 milhões em investimentos de vários fundos —, além de ser investidor-anjo em vários outros empreendimentos. Com sua experiência de 20 anos na área, afirma que as empresas do mercado de inovação — desde as startups às que trabalham com e-commerce — cresceram ao oferecerem a praticidade ao consumidor. “Ninguém está inventando a roda. A inovação está no modelo do negócio, principalmente pensando na empresa como plataforma de negócios”, explica.

In Hsieh ressalta o papel dos investidores nos negócios. “Quando você quer fomentar uma empresa, em algum momento, você terá que recorrer a um investidor”, afirma. Na opinião dele, as empresas chinesas são sólidas porque o ambiente local é incentivador. “A internet na China é quase uma intranet. E isso permitiu o surgimento de empresas locais muito fortes. Há grandes empresas multinacionais e suas correspondentes na China”, disse, ao citar o gigante da internet Google e o buscador chinês Baidu.

Associado a esse fator, está a população do país, a maior do mundo — cerca de 1,4 bilhão de habitantes. “Mais de 600 milhões de pessoas utilizam a internet lá. São três Brasis”, lembra. In Hsieh discorda que exista um protecionismo no Brasil, porém, afirma que a burocracia dificulta a evolução dos negócios de forma orgânica. Como reflexão, propõe que o país aprenda com a China como ser mais empreendedor. “Podemos pensar como ganhar dinheiro a partir do exemplo deles”, ressalta.

Seis passos para o sucesso

Inspiração, aprendizado, fundação, startup, escala e estrela (sucesso). Foi com essas seis dicas que André Hotta norteou sua palestra “Techstars: Jornada Empreendedora (da inspiração até o IPO)”. O palestrante é formado em engenharia de produção mecânica e gerente regional dos Programas de Comunidades da Techstars, além de ser fundador da SmartMob Coworking.

Em sua fala, além de esclarecer dúvida a respeito do mundo empreendedor, Hotta destacou também a importância da realização de trabalhos voluntários, nos quais não se espera um retorno financeiro. “O ser humano tem uma cultura muito vaidosa. Se percebe uma dificuldade de ajudar outras pessoas sem receber nada em troca. Mas é preciso saber que a rede de contato criadas com essas atividades é muito valiosa e pode ser utilizada em investimentos futuros”, conclui.

Texto: Tiago Silva/ Artur Dullius

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