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Olimpíada: da primeira participação à busca pelo bicampeonato

Por Artur Dullius

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Medalhista de ouro na Olimpíada de Londres, em 2012, Arthur Zanetti foi o primeiro ginasta brasileiro a subir no topo do pódio em uma Olimpíada. Este ano o atleta busca o bicampeonato, porém tem um grande desafio: superar seu principal adversário pelo ouro nas argolas, o grego Eleftherios Petrounias.
 
Em uma realidade totalmente diferente, Rafael Andrade participa pela primeira vez dos jogos Olímpicos. O atleta da ginástica de trampolim é o debutante brasileiro na modalidade. Goiano de 29 anos, Andrade teve a melhor colocação entre os brasileiros na classificatória do Mundial de Odense, na Dinamarca, e ficou com a vaga destinada ao país-sede, superando os favoritos Carlos Ramirez Pala e Camilla Gomes.
 
Na ginástica artística são 10 representantes brasileiros, cinco masculinos e cinco femininos. Conforme o professor e técnico de ginástica da Univates, Marcos Minoru, as esperanças de medalhas brasileira ficam depositadas em Zanetti e Flávia Saraiva. “Acredito que as chances brasileiras de medalhas devam passar diretamente por eles. O Sérgio Sazaki também vem bem e deve ficar entre os oito primeiros”, afirma. Minoru destacou ainda que as ginastas americanas estariam muito fortes nesta modalidade, previsão que se confirmou, na última terça-feira, com o ouro na disputa por equipes.
 
Já a ginástica brasileira de Trampolim, representada apenas por Andrade, deve viver uma olimpíada de reconhecimento, influenciada pela primeira participação nos jogos. “A diferença técnica é muito grande se comparado o atleta brasileiro com o dos outros países em disputas. Se o Brasil tivesse classificado uma ginasta, a realidade de medalhas seria diferente, pois a diferença técnica não é tão grande”, destaca. As provas da ginástica de trampolim acontecem na próxima sexta e no sábado. E, conforme Minoru, o favoritismo fica com a Bielorrussa, China, Rússia e Canadá. 
 
Além de um esporte, um formador de personalidade
A ginástica está presente nos jogos desde a antiguidade, quando as provas incluíam lutas e até duelos com touros. Os homens disputavam nus e as mulheres eram proibidas de assistir e competir. O trampolim é o “caçula” da ginástica no programa Olímpico, fazendo sua estreia em Sidney 2000. 
 
Na Univates, a modalidade chegou um pouco mais tarde, em 2007. Com aula em segundas, terças, quartas e sexta, a ginástica, mais do que esporte, aqui é sinônimo de comprometimento entre os participantes, movimentando crianças de quatro anos até idosos. “Não tem idade para participar. Enquanto a pessoa tiver vontade ela pode praticar”, afirma Minoru.
 
A estrutura da Instituição, além de ser um lugar para a prática esportiva, é um espaço para o descobrimento e a formação de novos talentos. Atuais campeões brasileiros da ginástica de trampolim por idades, Gustavo Laureano (10) e Igor Ouriques (12) sonham com uma vaga nos jogos Olímpicos. “O gosto pelo esporte está no sangue, pois muitos integrantes da minha família são atletas. Porém o Minoru sempre diz que, antes de tudo, isso tem que ser uma diversão para a gente”, afirma Ouriques, se referindo à modalidade esportiva. Questionado para quem vai a torcida nos jogos, o jovem atleta explica: “Eu torço para os chineses pois eles são os superatletas da ginástica. 
 
Já Amanda Henkes (16) garante que a torcida fica para o brasileiro Rafael Andrade, pois ela acredita que essa é uma forma de incentivar o esporte no País. O amor da jovem pelo esporte começou com cinco anos, mas a ideia é fazer faculdade e continuar praticando. “A gente sabe quanto é difícil uma vaga, mas não dá para se dizer que não é um sonho”.
 
Para Minoru, a ginástica em equipe começa a ter outros tipos de princípios, pois é preciso trabalhar mais disciplina, principalmente se referindo aos valores mentais. “Os atletas participam de competições em diversos locais e assim acabam conhecendo diferentes realidades. Por vezes competem com crianças em situações vulneráveis, mas é preciso que eles esqueçam isso quando sobem no trampolim e disputem de igual para igual”, conclui o professor da Univates, salientando que a troca cultural é importante para a formação como atletas e seres humanos.
 
Mais informações sobre os jogos olímpicos pela Univates podem ser conferidos no site www.univates.br/jogos.
 
Texto: Artur Dullius

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