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Professoras portuguesas palestram nesta quarta-feira

Por Ana Amélia Ritt

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O I Seminário Internacional Migrações e Direitos Humanos inicia nesta quarta-feira, dia 18, e segue até o dia 19. O evento, promovido pela Univates, tem como objetivo criar um espaço de discussão que reúna especialistas de diferentes áreas para refletir sobre as consequências do fenômeno migratório e suas implicações nos locais em que eles ocorrem.
 
Um dos destaques do evento, que também integra o 6° Simpósio Interdisciplinar de Saúde e Ambiente (Sisa), é a palestra Imigração e Saúde. As palestrantes são as professoras doutoras Maria Natalia Ramos (professora da Universidade Aberta de Lisboa e coordenadora científica do Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais – Cemri) e Maria da Conceição Ramos (professora da Universidade do Porto e investigadora do Cemri). O evento ocorre às 20h no Teatro Univates.
 
“As migrações têm aumentado em todo o mundo nas diferentes vertentes, sejam internas ou internacionais, e envolvem todos os domínios da sociedade (saúde, social, laboral e político). Por esse motivo, são necessárias políticas para acolher e integrar os imigrantes, independente da nacionalidade”, relata Maria Natalia, que trabalha com essas questões desde 1985. “Analiso essas questões em diferentes perspectivas, como a saúde mental e geral, qualidade de vida e desenvolvimento dessas pessoas”. A pesquisadora afirma que é preciso trabalhar a opinião pública para que não se criem conceitos preestabelecidos por parte da população, além de formar os imigrantes como profissionais. “A imigração não deve ser vista com medo e ameaça, e sim como desenvolvimento. Temos que formar as pessoas para que não haja conflitos interculturais e para que todos saibam conviver”, completa.
 
Maria da Conceição trabalha na área das migrações desde 1982 e investiga duas vertentes: o aumento das migrações qualificadas (seja de estudo ou trabalho) e o aumento da mobilidade feminina. “O próprio mercado de trabalho tem cobrado a mão de obra feminina, pois as mulheres estão ocupando serviços que estão em expansão, sendo investigadoras, médicas, professoras...”, explica. Além disso, a professora portuguesa afirma que cada vez mais os países buscam profissionais de outros países que sejam qualificados. “Há grande mobilidade na área da saúde,  os países desenvolvidos buscam essa mão de obra nos países menos desenvolvidos e estes acabam ficando desprovidos. Isso obriga a haver cooperação entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento”, explica.
 
Confira a programação
 
As atividades iniciam às 14h com discussões entre grupos de pesquisa em salas do Prédio 12. Às 16h30min, relatos de experiências de movimentos sociais (indígena, quilombos, negros, agroecologistas) podem ser conferidos no auditório do Prédio 11. Às 19h, no Teatro Univates, três imigrantes haitianos relatam suas experiências; o momento será mediado por um dos pesquisadores do Grupo de Pesquisa sobre Imigração Haitiana no Vale de Taquari da Univates. Em seguida, às 20h, ocorre a palestra Imigração e Saúde.
 
Na quinta-feira, dia 19, o auditório do Prédio 9 recebe a palestra Direitos Humanos e Migrações, com representante do Grupo de Assessoria a Imigrantes e a Refugiados (Gaire) e Giuliana Redin (Migraidh - Direitos Humanos e Mobilidade Humana Internacional - UFSM). A atividade inicia às 20h e terá transmissão em salas de aula.
 
Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público em geral. Mais informações podem ser conferidas pelo site www.univates.br/evento/migradh
 
O evento é fruto do projeto de pesquisa intitulado "Imigração haitiana no Vale de Taquari, análise de um processo em construção a partir de um estudo de caso", financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD) e pelo Centro de Ciências Humanas e Sociais da Univates.
 
Texto: Ana Amélia Ritt

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