“Uma experiência única”, foi assim que o professor da Univates Marcos Minoru Otsuka define sua participação no evento teste de ginástica das Olimpíadas 2016. Com mais de 100 vagas em jogo, o Qualificatório Final de Ginástica trouxe ao Rio de Janeiro, entre os dias 16 e 22 de abril, 331 ginastas de 62 países nas três modalidades do esporte (artística, rítmica e trampolim).
Atuando como voluntário especialista, Minoru destacou a organização e a qualidade do evento. “A organização dos materiais e dos atletas ocorre de forma muito sincronizada. Já havia participado de dois eventos mundiais como treinador. Então você fica ali pensando na apresentação do seu atleta e não consegue observar todos esses detalhes”, destaca.
Para o professor da Univates, a participação em eventos como esse pode trazer um aprendizado além do adquirido nos demais cursos. “Eu trabalhei ao lado do Trampolim, na proteção dos atletas. E poder estar ali, vivendo a rotina dos campeões, é algo que acrescenta muito. Além disso, o legal é que agora consigo passar a experiência de atletas internacionais para os meus alunos da ginástica e da graduação”, afirma Minoru, que, além de professor, é técnico de Ginástica da Univates.
Pela primeira vez na história da ginástica de trampolim brasileira o País contará com um representante nos Jogos Olímpicos. Questionado sobre o crescimento da modalidade, o técnico destaca. “O Brasil forma um grupo seleto de atletas nessa modalidade. Percebemos um crescimento muito grande, tanto na região quanto em nível nacional. Se houvesse um investimento maior no esporte por parte do governo, já teríamos mais atletas de nível olímpico”, conclui.
Texto: Artur Dullius