A Univates, pelo quarto ano consecutivo, é avaliada pelo Ministério da Educação (MEC) como uma das três instituições não públicas do Rio Grande do Sul com melhor desempenho. Ao lado da Unisinos e da PUCRS, a Univates figura como referência em qualidade de ensino. Os resultados das avaliações de cursos de ensino superior referentes ao ano de 2014 foram divulgados recentemente pelo MEC.
O Índice Geral de Cursos (IGC) da Instituição mantém o conceito 4 (em uma escala de 1 a 5). Dos 16 cursos avaliados, 56% obtiveram nota 4 no Conceito Preliminar de Curso (CPC) e 93,75% ficaram com conceito acima de 3. Neste ciclo do MEC, foram avaliados cursos de Engenharias e licenciaturas. A avaliação permite à Univates o requisito para tornar-se universidade, processo já iniciado pela Instituição neste semestre, com protocolo de solicitação de alteração no MEC.
Universidade: alteração pode demorar até dois anos
A oferta de mais um doutorado era o último requisito que a Univates precisava cumprir para solicitar a transição para universidade. Em dezembro, a aprovação do Doutorado em Biotecnologia coroou o trabalho de 16 anos como um dos melhores Centros Universitários do Brasil e a Instituição colocou-se um novo desafio: ser universidade. O pedido de transição foi protocolado na última semana e deve tramitar no Conselho Nacional de Educação e no MEC.
O processo pode demorar até dois anos para ter resposta. Segundo o reitor da Univates, Ney José Lazzari, esse é um passo importante e a decisão foi bem planejada. “Durante esses 16 anos como Centro Universitário, a Univates esteve muito certa de sua missão, de sua estratégia e de seu papel enquanto Centro Universitário. Agora, passamos para um outro momento. A decisão de ser universidade já estava debatida e amadurecida e encaminharíamos o processo em 2016. Mas, devido à insegurança sobre a questão política do país, resolvemos encaminhá-lo ainda em 2015. Os conceitos que a Univates vem obtendo pelo MEC e o crescente investimento em pesquisa e transferência tecnológica nos dão a solidez para dar esse passo ainda mais desafiador”, comenta.
Texto: Elise Bozzetto