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Seminário amplia visão institucional sobre pessoas com deficiência

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A Univates realizou, na última terça-feira, dia 8, seminário institucional com o objetivo de sensibilizar professores, funcionários e terceirizados em relação à inclusão de pessoas com deficiência no dia a dia da Instituição. O reitor Ney José Lazzari fez a abertura do evento destacando a importância de a Instituição estar voltada para essa discussão. “Enquanto Instituição de ensino, precisamos estar preocupados com esse assunto e ser exemplo também, tanto nas relações de trabalho quanto em outras áreas, como nas ações voltadas à preservação do meio ambiente”, analisou.

Lazzari ainda destacou o trabalho do Núcleo de Acessibilidade da Instituição, que foi instituído recentemente com o objetivo de fazer levantamento do que é necessário realizar para que a acessibilidade ocorra de fato. “Um levantamento prévio já mostrou que precisamos de investimento de R$ 2 a 3 milhões para adaptar algumas estruturas à legislação vigente. Os prédios novos já são todos planejados para a acessibilidade, porém os mais antigos cumpriram as normas da época em que foram construídos, mas hoje não se encontram adaptados para a legislação atual”, finalizou ele, afirmando que a Univates precisa fazer a sua parte, assim como cada setor da sociedade, e fazê-la corretamente.

Na sequência, o psicólogo Decio José Gauer, que coordenou o Projeto Inclusão no Mercado de Trabalho da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Estrela e assessora empresas em processo de inclusão, proferiu a palestra “Ampliando o olhar sobre a pessoa com deficiência”, em que fez um resgate sobre o olhar das diferentes culturas e épocas sobre a pessoa com deficiência. Gauer afirmou ainda que a deficiência já foi vista como um erro que precisa ser consertado e a inclusão se deu, inicialmente, pelo protecionismo da família e institucional. “Todos nós somos a instituição. A lei é uma consequência do fenômeno social e humano para garantir inclusão escolar e no mercado de trabalho, mas ainda estamos longe de uma acessibilidade real”, afirmou ele.

O psicólogo apresentou números sobre a inclusão de Pessoas com Deficiência no mercado de trabalho brasileiro, em que há 306 mil pessoas com deficiência empregadas formalmente. “Destas, 223 mil conseguiram emprego em função da lei de cotas”, informou ele. Analisando a inclusão no mercado de trabalho, Gauer afirmou a importância de as empresas se adaptarem para receber pessoas com deficiência. “A questão é a empresa se encaixar aos Pcds, adaptar seus processos. O enriquecimento para o ambiente de trabalho é visível”, garantiu ele.

Gauer ainda fez uma analogia sobre o machismo, amparado por uma pesquisa recente realizada na Universidade de São Paulo, para comentar a inclusão. “Às vezes o homem não se dá conta do seu machismo em função de pensamentos construídos socialmente e que são automáticos. Assim acontece também conosco em relação às pessoas com deficiência. Por isso é importante debater e pesquisar o assunto”, defendeu ele. “A pessoa com deficiência é uma antítese às minhas verdades. O que precisamos é de uma dialética que confronte duas verdades pela horizontalidade e gere uma nova verdade”, sugeriu ele, propondo ainda reflexão sobre o capital emocional de cada pessoa. “Cada um, PCD ou não, deve ser valorizado pelas suas vivências, pela sua experiência”, finalizou ele.

O evento está previsto como ação do Planejamento Estratégico da Univates, dentro do objetivo relacionado à inclusão social, coordenado pela professora Magali Grave, diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. Também participou da organização do evento a Comissão Gente Diferente, uma comissão institucional voltada à inclusão social.

Números
Décio afirmou, segundo o Censo de 2010 do IBGE, que 6,7% da população brasileira, ou 12,7 milhões de pessoas, se autodeclararam ser pessoa com deficiência; e 17,2% se declararam como Portador de Limitação Física, o que corresponde a 32,9 milhões de brasileiros.

Pela lei de cotas para inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, o país teria potencial de um milhão de vagas para PCDs, porém, há apenas 306 mil pessoas com deficiência empregadas, e, destas, 223 mil apenas em função da lei.

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