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Pesquisa mostra alternativa para uso de fertilizantes químicos e pesticidas

Por Tuane Eggers

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Uma pesquisa realizada na Univates, por meio do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBiotec), apresenta aos pequenos produtores agrícolas uma alternativa quanto ao uso de pesticidas e fertilizantes químicos no cultivo de alimentos. O estudo do mestrando Eduardo Martins de Souza envolve a promoção de crescimento de plantas de rúcula e de feijão por meio de inoculação de microrganismos.

Ou seja, são introduzidas bactérias não patogênicas, que não causam doenças, em plantas, com o objetivo de proporcionar um melhor desenvolvimento, de forma mais barata e com menos impacto ambiental. A atividade não possui relação com transgenia, já que não modifica o DNA dos vegetais.

A pesquisadora doutora Camille Granada, coorientadora da pesquisa, já trabalha com o assunto há cerca de dez anos, mudando apenas as plantas e bactérias estudadas. Durante o seu mestrado, ela buscou encontrar microrganismos que promovessem o crescimento de diferentes leguminosas, já que estes tendem a ser específicos para somente um tipo de planta. Já o tema do doutorado foi uma leguminosa forrageira do oeste no RS, na região de arenização, e o potencial de recuperação dessas áreas por meio da prática de inoculação.

De acordo com Camille, a prática da inoculação proporciona, além do melhor desenvolvimento da planta, uma economia com a adubação nitrogenada. “A planta responde como se tivesse sido adubada. Além de reduzir o custo da produção sem prejudicar o rendimento da plantação, também tem um valor ambiental muito forte, pois a adubação nitrogenada é feita a partir da queima de combustível fóssil”, comenta.

Conforme a professora, a prática reduz a possibilidade de eutrofização dos rios e córregos que estiverem próximos da plantação. A eutrofização trata-se de um corpo de água que adquire altos níveis de nutrientes e provoca o acúmulo de matéria orgânica em decomposição. Por exemplo, quando um rio conta com grande quantidade de algas e elas consomem todo o oxigênio, provocando a morte dos peixes que viviam ali. “Futuramente, o projeto visa a trabalhar com extensão, promovendo um trabalho conjunto entre a Univates e os pequenos produtores da região”, completa Camille. A pesquisa desenvolvida está sob orientação do professor doutor Raul Sperotto.

 

Saiba mais sobre o PPGBiotec

Com três anos de existência, o PPGBiotec da Univates possui duas áreas de concentração: Biotecnologia Agroalimentar e Biotecnologia em Saúde. As pesquisas vinculadas ao PPGBiotec abordam temas de importância social e buscam o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços tecnológicos.

Mais informações podem ser obtidas pelo site www.univates.br/ppgbiotec, pelo telefone (51) 3714-7000, ramal 5354, ou pelo e-mail ppgbiotec@univates.br.

 

Texto: Tuane Eggers

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