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Foco na sustentabilidade

Por Tuane Eggers

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Com ações inovadoras e pioneiras no Brasil, a Univates tem dirigido esforços a iniciativas que contribuam com um futuro mais sustentável: não apenas na área ambiental, mas também nos âmbitos econômico e social. Confira algumas ações desenvolvidas recentemente na Instituição.

Na vanguarda da energia renovável
Quantidades imensas de energia solar chegam, diariamente, ao nosso planeta, de forma limpa e gratuita. Além de proporcionarem luz e calor, os raios de sol também podem ser aproveitados para a geração de eletricidade. Com um projeto inovador, a Univates está na vanguarda da geração de energia fotovoltaica entre as instituições de ensino do Brasil. Cerca de mil placas fotovoltaicas compõem uma Usina de Energia Solar.

Os materiais foram instalados sobre os prédios que compõem o Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari – Tecnovates e serão capazes de suprir toda a demanda de energia do local, que possui 5.200 m² de área construída e abriga laboratórios, auditório, salas de capacitação, salas de reunião, espaços de convivência e lanchonete. A instalação foi feita por técnicos da empresa Ralux, da Alemanha, país pioneiro na utilização da energia solar fotovoltaica.

Para o pró-reitor Administrativo da Univates, professor Oto Moerschbäecher, o investimento busca promover o desenvolvimento e a difusão de energias limpas, atendendo também aos objetivos do Tecnovates. “Além de colaborar com o meio ambiente, o projeto também proporcionará economia para a Instituição, a longo prazo, no quesito de consumo de energia”, comenta.

Conforme o coordenador do Laboratório de Biorreatores da Univates, professor doutor Odorico Konrad, as discussões sobre o assunto surgiram ainda em 2012. Um ano depois, realizou-se visita à empresa alemã para iniciarem as negociações. Como a Univates já tinha experiência com outras dez placas, havia a certeza da eficiência dos materiais. “Nossa experiência em escala menor proporcionou que pensássemos em escala maior”, explica Konrad.

Há alguns anos, dez painéis fotovoltaicos instalados no câmpus já atendiam à geração de energia e também à área de pesquisa da Instituição. Com isso, a Univates já possuía cadastro na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) como gestora de energia. No entanto, essas dez placas multiplicaram-se para cerca de mil, resultando em capacidade total de geração de energia de 237,12 Kwp – o que representa, em média, a geração de energia necessária para cerca de 100 famílias compostas por quatro pessoas.

Com a instalação dos painéis, o professor destaca que a Univates está partindo da teoria estudada em sala de aula para a prática do cotidiano. “Hoje, a energia renovável é prioridade para a Univates. Este é o compromisso de uma universidade: fazer com que as tecnologias e os serviços sejam pesquisados e experimentados para que, depois, sejam utilizados pela sociedade”, ressalta Konrad.

De acordo com o professor, a referência internacional de energia solar fotovoltaica é a Alemanha, e o melhor potencial solar do país é equivalente, ou até menor, do que o pior potencial do Brasil. No Rio Grande do Sul, segundo ele, não há nenhum outro lugar que utilize esse tipo de energia de forma tão intensa quanto será utilizado pela Univates. “A energia solar fotovoltaica vai ‘explodir’ no Brasil. O que temos hoje de potência instalada será insignificante daqui a cinco ou dez anos, e a Univates será responsável por isso. Nosso foco é: Univates 100% energia renovável”, completa Konrad.

Saiba mais sobre energia solar fotovoltaica
Painéis solares fotovoltaicos são dispositivos utilizados para converter a energia da luz do sol em energia elétrica. Os painéis são compostos por células que contam com o efeito fotovoltaico para absorver a energia do sol e, dessa forma, fazem a corrente elétrica fluir entre duas camadas com cargas opostas.

O efeito fotovoltaico acontece quando a luz solar, por meio de seus fótons, é absorvida pela célula fotovoltaica. A energia dos fótons da luz é transferida para os elétrons que, então, ganham a capacidade de movimentar-se. O movimento dos elétrons, por sua vez, gera a corrente elétrica.

GNVerde: um novo combustível veicular no Brasil
Outro projeto inovador é a criação de um combustível alternativo e renovável, que já está sendo testado em veículos: o GNVerde. O novo combustível foi gerado com experimentos utilizando biometano e é resultado de cinco anos de pesquisa da Univates junto ao Consórcio Verde-Brasil, formado pelas empresas Ecocitrus e Naturovos, em parceria com a Companhia de Gás do Estado (Sulgás).

No início deste ano, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou uma resolução autorizando a comercialização do biometano. O documento é resultado de uma visita realizada pela ANP à Univates, em 2014, para conhecer o Laboratório de Biorreatores e os pesquisadores envolvidos no estudo.

De acordo com o coordenador do Laboratório, professor doutor Odorico Konrad,  após essa resolução, abrem-se novas possibilidades. “Nesse nível de aproximação com a indústria e com esse aprofundamento, a Univates está na vanguarda do estudo envolvendo o biometano no país”, ressalta o pesquisador.

Combustível apresenta bom desempenho
Segundo Konrad, o biometano (GNVerde) apresenta as mesmas características energéticas que o gás natural, oriundo de combustível fóssil. No entanto, nos testes de emissões, o novo combustível apresentou uma vantagem em relação ao gás natural: menor produção de elementos que possam ser nocivos à saúde pública. Além disso, outra vantagem é o fato de ser gerado a partir de uma fonte renovável.

O combustível está sendo utilizado, há cerca de dois anos, por um veículo da Univates. Além disso, outros tipos de testes buscam verificar também a eficiência, o desgaste, as emissões e os particulados do GNVerde. “Queremos pensar, a partir de agora, na possibilidade de firmar parcerias para instalar um gerador na Univates e, com ele, fazer um estudo em relação à produção de energia. Isso será pensado em conjunto com as placas fotovoltaicas”, explica Konrad.

Além de gerar energia elétrica, será realizado o aproveitamento do calor do gerador para fins de aquecimento da piscina do Complexo Esportivo. A previsão é de que o projeto seja colocado em prática ainda neste ano.

Esta matéria integra a edição 24 do Jornal da Univates.

Texto: Tuane Eggers

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