A equipe envolvida com o projeto de pesquisa “Estratégias para a restauração da mata ciliar da Bacia Hidrográfica do rio Taquari” da Univates esteve, na última quarta-feira, dia 3, na empresa Duraflora, de Taquari. O objetivo da visita foi apresentar os resultados obtidos durante o estudo, que envolveu uma área de mata ciliar de propriedade da empresa.
A pesquisa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) e atende à consulta popular Procoredes VIII – Processo de Participação Popular. De acordo com a coordenadora do projeto, professora Elisete Maria de Freitas, para a execução da pesquisa eram necessárias seis áreas de floresta com maior área de cobertura na margem do rio Taquari (acima de 40 metros). “Foi uma das nossas dificuldades, pois no trecho a ser estudado, de Muçum até Taquari, existem poucos fragmentos mais largos. Em sua maioria, são faixas estreitas de mata”, explica.
Uma dessas áreas estava localizada na região de propriedade da empresa Duraflora. Então, a equipe da Univates procurou os representantes para conseguir autorização para realizar o estudo e, assim, foi firmado termo de compromisso entre as instituições. “Como contrapartida, a empresa solicitou a apresentação dos resultados do estudo, especialmente sobre a área da empresa. Foi isso que realizamos na quarta-feira”, conta Elisete.
O levantamento de campo na área de Taquari foi realizado durante o ano de 2013, e em 2014 foi realizada a análise dos dados. O objetivo geral do projeto foi estabelecer estratégias para a restauração da mata ciliar na Bacia Hidrográfica do rio Taquari. Para atingir essa meta, durante o projeto foi realizado o levantamento florístico (identificação das espécies existentes) e fitossociológico (conhecer a estrutura da comunidade vegetal).
Texto: Tuane Eggers