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Filme “Dentro da Casa” motiva debate sobre o voyeurismo e a ficção

Por Nicole Morás

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“O voyeurismo como preliminar da ficção” foi o tema de debate realizado, na última sexta-feira, dia 24, após a apreciação do filme francês “Dentro da Casa”, dirigido por François Ozon, de 2013. O longa-metragem conta a história de um professor cansado de sua rotina que descobre na redação do adolescente Claude (Ernst Umhauer) um estilo diferente de escrever, dando início a um intrigante jogo de sedução entre pupilo e mestre, que acaba envolvendo a própria esposa e a família de um colega de classe.

A partir dessa história, os presentes debateram as hipóteses para as personagens do filme. A professora Rosiene Haetinger iniciou a conversa afirmando que, geralmente, quando se fala de literatura no cinema, trata-se de adaptações. Já a professora Rosane Cardoso lembrou questionamentos da teoria da literatura, como o quanto o autor manipula o leitor de forma a envolvê-lo para chegar a algum lugar que às vezes nem mesmo o escritor sabe qual é.

Em seguida, a plateia fez suas considerações, propondo que o filme possa ser uma metalinguagem, ou seja, a história de um filme dentro do filme. O público ainda debateu a hipótese de um personagem ser a projeção do outro, a possibilidade de o filme francês ser uma grande ironia referente a clássicos do cinema, como “Janela Indiscreta”, de Alfred Hitchcock. As análises ainda consideraram as possibilidades de conflitos internos e sobre o que é e qual a importância da realidade. “O que é realidade e o que é mentira? Quando estamos vendo um filme ou lendo um livro, estamos ali, vivendo, acompanhando, e isso não deixa de ser a realidade daquela história”, refletiu Rosane Cardoso.

A atividade foi realizada pelo projeto de extensão “Formas de leitura: olhar, dizer, escrever”.

Texto: Nicole Morás

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