Para proporcionar discussão sobre aspectos legais e o funcionamento do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), com enfoque nos medicamentos antimicrobianos, a Univates promove, nesta sexta-feira, dia 28, o seminário “Medicamentos sujeitos a controle especial: antimicrobianos com ênfase no SNGPC”. A atividade ocorre, nos turnos manhã e tarde, no auditório do Prédio 16.
O evento é promovido pelo curso de Farmácia da Univates, em parceria com a Associação dos Farmacêuticos do RS (Afargs), sob coordenação dos professores Marinês Rigo, Carla Kauffmann e Luís César de Castro. O investimento é de R$ 40,00 para estudantes da Univates associados à Afargs; de R$ 60,00 para profissionais associados e para estudantes não-associados; e de R$ 80,00 para profissionais não associados.
Inscrições podem ser feitas pelo site www.afargs.com.br. Detalhes podem ser obtidos pelo telefone (51) 3714-7000, ramal 5582.
Saiba mais sobre o tema
Considerando que o consumo indiscriminado de medicamentos é um problema mundial de saúde pública, entrou em vigor no Brasil, em 2010, uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que determina a retenção de receita para a compra de antibióticos. A medida, que foi polêmica em sua implantação, já é vista pela população como uma forma de proteção à saúde pública, uma vez que direcionou melhor o consumo e tem servido de estratégia no combate à resistência microbiana.
De acordo com o farmacêutico e professor Luis César de Castro, para realizar o controle da venda desses medicamentos, a Anvisa incorporou-os ao monitoramento via SNGPC, que, desde sua implantação, compreende o controle de informações em vigilância sanitária, estabelecendo mudanças significativas na forma de controle e monitoramento dos medicamentos controlados.
“Utilizado em todos os estabelecimentos farmacêuticos que comercializam medicamentos controlados, o sistema tem contribuído de forma efetiva na definição de ações regulatórias e de vigilância sanitária, que promovem a proteção da saúde da população brasileira”, explica o professor.
Texto: Tuane Eggers