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Univates buscará adesão ao programa Idiomas sem Fronteiras

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O Governo Federal anunciou, recentemente, a criação do programa nacional Idiomas sem Fronteiras, voltado a universitários e docentes de instituições de ensino superior públicas e particulares, além de professores de língua estrangeira de escolas públicas. Ao todo, são sete idiomas – inglês, francês, espanhol, italiano, alemão, japonês e mandarim. O Programa também prevê cursos de Língua Portuguesa para estrangeiros. A data para inscrições deve ser divulgada em breve pelo Ministério da educação (MEC).

Já integrando o Ciências sem Fronteiras (CsF), que oferece intercâmbio acadêmico, a Univates também pretende aderir ao novo programa. Conforme a gerente da Assessoria para Assuntos Interinstitucionais e Internacionais (AAII), Viviane Bischoff, desde o início do CsF, no fim de 2010, percebeu-se que a maior dificuldade seria o idioma, o que de fato aconteceu. As instituições possuíam alunos aptos para o Programa, exceto pelo fato de não atingirem a nota mínima nos testes de proficiência exigidos, especialmente na língua inglesa. A partir daí, segundo ela, diversos órgãos começaram a reivindicar, junto ao Governo Federal, programas que preparassem os alunos neste quesito.

“Por meio da Faubai – Associação Brasileira de Educação Internacional, da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung), do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB) e de outros tantos órgãos, iniciou-se, já em 2011, uma série de movimentos reivindicando um programa específico para o ensino do inglês, não apenas para preparar alunos para o CsF, mas também para valorizar o ensino do idioma já no ensino médio e os docentes”, afirma a gerente. Viviane lembra que em 2013 surgiu o Inglês sem Fronteiras destinado especificamente para instituições federais. “Agora comemoramos o lançamento do Idioma sem Fronteiras que, além de ser aberto também para instituições privadas e comunitárias, como é o caso da Univates, ampliou sua abrangência para outros idiomas além do inglês”, observa.

 

Estudantes da Univates comemoram nova oportunidade

Acadêmicas do curso de Letras Português/Inglês da Univates e bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), Catherine Werlang e Gilmárcia Picoli iniciaram, no primeiro semestre deste ano, a busca pela contemplação do curso com estudos no exterior por meio de iniciativas do governo federal. Durante meses, as estudantes contataram membros do MEC, e até a presidente Dilma Rousseff. O estímulo para iniciarem os contatos surgiu da falta de oportunidades de intercâmbio para cursos de Letras por meio de políticas públicas. Até então, o governo federal havia lançado somente o Ciências sem Fronteiras, programa direcionado aos cursos da área de Ciências Exatas.

Determinadas, reuniram-se com integrantes da AAII da Univates e com o reitor, Ney José Lazzari. “Disseram-nos que fariam o que pudessem e nos incentivaram a seguir em frente”, relatam. A partir de então, as acadêmicas começaram a contatar, via e-mail, integrantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), assessores políticos, deputados, senadores e grandes veículos de comunicação. Para cada contato, encaminhavam um texto com argumentos para a implementação de programas e bolsas de estudo. “Falamos em nome de todos os graduandos, não por interesse particular. Apontamos que no Brasil os professores são pouco valorizados e grande parte tem pouco domínio da língua que ensina”, explica Catherine.

Outro argumento das alunas foi a existência do CsF. Conforme elas, os perfis de estudantes de Letras e das Engenharias se diferem quanto às rotinas e proficiências. “Estudamos os idiomas, somos proficientes. Abordamos também a necessidade de investir em outras áreas”, conta Gilmárcia.

Com o anúncio das últimas semanas, as estudantes comemoram a oportunidade e aguardam o lançamento do edital do Idiomas sem Fronteiras. Elas frisam o apoio recebido da Univates, por parte da coordenação do curso de Letras e da Reitoria. Para demais acadêmicos que esperam por uma chance de aprimorar o conhecimento no exterior, Catherine e Gilmárcia são enfáticas: “É preciso entender o funcionamento dos programas existentes e jamais desistir”.

 

 

Legenda: Portaria que determina a implantação do programa foi divulgada no Diário Oficial da União dia 14 de novembro

Crédito da foto: Nathália Braga

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