No próximo dia 30, entrará em vigor o decreto federal, elaborado em maio deste ano, que restringe o fumo em ambientes coletivos fechados e a existência de fumódromos. A Univates selecionou as medidas diretamente ligadas à Instituição e estipulou regras, que valerão no câmpus a partir do dia 2 de dezembro.
O Conselho Universitário (Consun) definiu que será proibido o uso de produtos fumígenos – derivados ou não do tabaco – em ambientes com paredes ou coberturas e a, no mínimo, 20 metros de distância destes locais. A norma condiz com um trecho da missão da Univates – “expansão contínua e equilibrada da qualidade de vida”. Respeitando a lei federal, a Instituição proíbe espaços reservados para fumantes em qualquer ambiente da Univates.
Além disso, haverá proibição do uso de produtos fumígenos em estúdios e locais de filmagem ou gravação de produções audiovisuais. Entre as exceções estão: quando a prática for necessária à produção da obra; espaços destinados à pesquisa e ao desenvolvimento de produtos fumígenos; instituições de tratamento da saúde que tenham pacientes autorizados a fumar pelo médico que os assiste. Nesses locais, serão adotadas condições de isolamento, ventilação e exaustão do ar e medidas de proteção ao trabalhador em relação à exposição ao fumo, conforme normas editadas pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e Emprego.
Para conscientizar fumantes sobre a prática, os vigilantes serão instruídos a informar e orientar possíveis infrações. Os usuários poderão ser submetidos a advertência verbal e, em caso de recusa ou reincidência, serão convidados a se retirar do recinto. Os locais que costumam ser os fumódromos serão sinalizados com placas, assim como as entradas dos prédios. Não haverá multa ou punição, apenas medidas educativas objetivando a sensibilização.
Malefícios do cigarro
As medidas instituídas na Univates visam, além da qualidade de vida dos fumantes ativos, à saúde dos fumantes passivos. Conforme a coordenadora do curso de Enfermagem da Univates, Arlete Ely Kunz da Costa, ambos sofrem os mesmos danos, uma vez que inalam a fumaça.
“Esta lei veio para beneficiar toda a população, pois não fumando em ambientes fechados e a 20 metros de distância dos prédios, as pessoas não inalam a fumaça e, assim, ficam livres da contaminação”, ressalta.
Ela destaca que os principais malefícios causados pelo cigarro são câncer de pulmão, câncer em outros órgãos do corpo humano, além de bronquite e insuficiência respiratória.
Texto: Nathália Braga