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Outubro Rosa: foco na prevenção

Por Nathália Braga

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Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres e ganha visibilidade universal neste mês com o movimento “Outubro Rosa”. O período alusivo à doença busca evidenciar a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento.

 Conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), as taxas de mortalidade pela doença permanecem elevadas devido à descoberta em estágios avançados. Em 2011, o câncer de mama vitimou mais de 13 mil mulheres no Brasil. Para 2014, a estimativa do INCA é de que 57 mil novo casos sejam descobertos.

Na Univates, circulam cerca de 7 mil mulheres, entre alunas, professoras e funcionárias. A maioria delas têm entre 19 e 29 anos, tornando-se o perfil predominante na Instituição. O número e faixa-etária das mulheres vinculadas à Univates reforça a importância da prevenção do câncer de mama. Mesmo não incluindo o grupo de maior risco, devido à idade, se desenvolvido câncer de mama, este se caracteriza por ser mais agressivo.

Dedicação à causa: legado de mãe para filha
A estudante de Educação Física da Univates Eduarda Altmann Krüztmann acompanhou a rotina da mãe, Maristela, que desenvolveu o câncer de mama. Ela faleceu em outubro do ano passado, após 12 anos de tratamento. Maristela descobriu a doença quando, em casa, fez autoexame de toque e percebeu um nódulo na mama. A biópsia confirmou a presença do tumor, posteriormente diagnosticado como benigno.

Devido aos poucos recursos existentes em Lajeado na época, Maristela mudou-se para Porto Alegre para iniciar as sessões de radioterapia, e retornava a Teutônia nos fins de semana. Ao concluir o tratamento, a princípio curada, passou a consumir medicamentos, os quais precisaria utilizar por toda a vida. Porém, em 2008, um novo nódulo se formou. Desta vez, maligno. Conforme Eduarda, o diagnóstico impactou toda a família e, no fim de 2009, após aceitação da doença pela própria mãe, a relação familiar se estabilizou.

Ao observar o crescimento no número de mulheres com câncer de mama no município, Maristela fundou e foi presidente da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Teutônia. Os encontros serviam para compartilhamento de experiências, apoios psicológico e motivacional, além de auxílio financeiro para compra de medicamentos e suplementos alimentares.

Com a fundação da Liga, Maristela tornou-se mais determinada e percebeu a importância de cuidar de si mesma e ter, ao seu lado, o marido e a filha. “Acompanhávamos ela nos eventos da Liga e em algumas sessões de quimioterapia. Raramente ela pedia auxílio, apesar de ter a doença e estar em tratamento”, relembra Eduarda. Dedicada ao trabalho voluntário, Maristela ingressou no curso de graduação em Serviço Social e formou-se em 2013.

Após a morte da mãe, Eduarda decidiu continuar os trabalhos no grupo. “A Liga era a vida da minha mãe, e hoje eu entendo isso perfeitamente pois era o que fazia bem pra ela. Em meio a quimioterapias, o que a motivava era o prazer de fazer o bem”, relembra. A estudante carrega consigo os ensinamentos da mãe e faz o possível para motivar quem sofre com o câncer. Segundo ela, aprendeu a se preocupar mais com os outros e também a se acostumar com a ausência de Maristela. A quem desenvolveu câncer e permanece com o tratamento, Eduarda aconselha: “não tratem essa doença como um fim, tratem ela como uma fase da vida, vejam ela como um significado e uma nova forma de viver e aprender com outras pessoas.”

Outubro Rosa
Ações oficiais do Outubro Rosa podem ser acompanhadas pelo site www.outubrorosa.org.br. Informações sobre o câncer de mama, exames, diagnósticos e formas de prevenção devem ser conferidas com profissionais da área da saúde.

Texto: Nathália Braga

Esta matéria faz parte do Jornal da Univates. Acesse a versão completa aqui.

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